terça-feira, 29 de abril de 2008

Gol, Fox, Polo e Golf ganham novo motor

A nova geração de motores com menor consumo de combustível e pequeno aumento de torque (força em arrancada e retomada) é a principal renovação da Volkswagen na linha 2009 das famílias Gol, Fox, Polo e Golf, que deverá chegar às concessionárias em maio.

Apesar de disponibilizar novos itens de série, a parte externa e o interior dos carros não sofreu muitas alterações, a não ser nas duas versões especiais — o Fox Extreme e o Golf Tech.

Em relação ao motor, de acordo com o gerente executivo de planejamento e desenvolvimento de Powertrain (sistema que abrange a transmissão e o motor), João Alvarez Filho, a relação de marchas foi alongada, principalmente na 4ª e na 5ª, o que ajudou a diminuir o consumo de combustível.

Outra modificação foi no coletor de escape, que passou a ser feito em chapa de aço no lugar de ferro fundido, para diminuir em cerca de 50% o peso do componente. Além disso, houve alterações nos pistões, bielas e na correia elástica do sistema periférico (compressor do ar condicionado, direção hidráulica e alternador), entre outras mudanças.

Assim, o consumo médio do motor VHT 1.0 ficou em 15,6 km/l, na versão a gasolina, e em 10,7 km/l se abastecido com álcool. Já o consumo médio da versão 1.6 é 14,8 km/l (gasolina) e 9,9 km/l (álcool) no Fox e no Polo; 14,7 km/l (g) e 9,8 km/l (a) no Polo Sedan; e 14,4 km/l (g) e 9,5 km/l (a) no Golf.

Torque

Apesar do aumento do torque proporcionado pelas alterações, não houve perda de potência. Na versão VHT 1.0 são 9,7/10,6 mkgf (gasolina/álcool) de torque a 3.850 rpm, contra 9,5/9,8 mkgf de torque a 4.300 rpm do projeto anterior. Em relação à potência, o VHT oferece 72/76 cavalos a 5.250 rpm ante 72/73 cv a 5.750 rpm.

Já na versão VHT 1.6 são 15,4/15,6 mkgf (gasolina/álcool) de torque a 2.500 rpm — o modelo anterior era de 14,3/14,5 mkgf a 3.250 rpm — e 101/104 cavalos a 5.250 rpm, contra 101/103 cv a 5.750 rpm do projeto antigo.

Mudanças na linha 2009

O lançamento prepara a atual linha de produtos da marca para a chegada da nova família prevista ainda para este ano. O presidente da Volkswagen do Brasil, Thomas Schmall, não fala sobre os próximos lançamentos, mas afirma que a partir de agora a montadora trará novidades todo o mês.

Assim, a montadora traz como destaques da linha 2009 o Fox Extreme e o Golf Tech, ambos com motor 1.6 VHT. O primeiro vem de fábrica com volante e alavanca de câmbio em couro com costura vermelha, ponteira de escape aparente, roda 15’’ polida, moldura da lanterna escurecida, entre outras mudanças estéticas. O preço sugerido é R$ 38.940.

Já o Golf Tech é equipado com roda de liga leve 16’’ polida, sistema interativo de informações I-System (disponível nas linhas Polo e Golf), piloto automático, rádio CD Player/ MP3 Player com bluetooth, entradas para SD-Card/USB e função gravador e interface para sistema de navegação, navegador GPS com conexão bluetooth e retrovisor interno antiofuscante automático. A série especial custará R$ 61.115 (valor sugerido).

Sobre os valores dos outros carros da linha, o Gol deve chegar às concessionárias com preços de R$ 26.930 a R$ 36.565 na versão 1.0, e de R$ 29.920 a R$ 51.185, na versão 1.6. Entre os opcionais de série estão o comando interno dos retrovisores, calota 13'' e retrovisores externos do mesmo tamanho. O preço sugerido do novo Polo vai de R$ 42.310 (versão 1.6) a R$ 58.350 (sedã 2.0) e do Golf de R$ 56.980 (2.0 manual) a R$ 109.160 (GTI automático).

Fonte: G1

domingo, 27 de abril de 2008

Detran vai testar sistema de identificação por digitais

O Detran do Rio de Janeiro vai implantar um sistema de identificação por digitais para tornar mais segura a emissão da carteira de motorista. Se funcionar, o sistema poderá ser adotado em todo o Brasil.

O candidato que quer tirar a carteira de habilitação começa o processo apresentando os documentos. Agora, um sensor passou a colher o que é impossível de falsificar: as digitais de cada pessoa. O novo sistema passa a acompanhar a pessoa a cada aula das auto-escolas. Comprar carteira e todo o esquema de corrupção pode acabar.

As escolas que fazem um trabalho correto apóiam a medida. O número máximo de alunos por sala de aula e dedicação exclusiva do instrutor serão também novas exigências. O aprendizado ficará registrado na central do Detran-RJ.

O sistema monitora o aluno da hora em que ele entra na auto-escola até a hora que sai da aula. O conteúdo da aula também é analisado.

"Muitos candidatos não freqüentavam as 30 aulas teóricas e as 15 aulas práticas exigidas por lei", afirma Antônio Francisco Neto, diretor do Detran-RJ. "Com essa tecnologia é impossível que eles tirem a carteira sem cumprir a legislação."

Este novo esquema começa a ser implantado no Rio de Janeiro na próxima segunda-feira (28). Existe a possibilidade do sistema ser ampliado para todo o Brasil. O que se pretende é que uma maior segurança na formação do motorista gere maior segurança nas ruas e um número menor de acidentes de trânsito.

Fonte: G1, com informações do Jornal Nacional.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Renault registra alta de 4,2% no faturamento do 1º trimestre

O faturamento global da Renault buscar atingiu o patamar de 10,203 bilhões de euros no primeiro trimestre deste ano, ante o volume de 9,793 bilhões de euros obtidos no mesmo período de 2007. O faturamento do segmento de negócio “automóveis” atingiu o patamar de 9,697 bilhões de euros, uma alta de 4,2% em relação ao primeiro trimestre de 2007.

Já o segmento de “Vendas Financiadas”, RCI Banque, contribuiu para o faturamento com 506 milhões de euros, uma elevação de 3,9% em relação ao mesmo período de 2007. A expansão é resultado do crescimento de 2,85% dos créditos produtivos médios do Grupo RCI Banque no primeiro trimestre de 2008, assim como o aumento das taxas médias de juros no período.

Do G1, em São Paulo

Empresa anuncia a fabricação da primeira moto bicombustível

A primeira montadora que irá fabricar motocicletas bicombustíveis será a Amazonas Motocicletas Especiais (AME). A empresa anunciou nesta quarta-feira (24), que fechou contrato com a Delphi Automotive Systems do Brasil para o fornecimento da tecnologia de injeção eletrônica.

Segundo a fabricante, a nova motocicleta AME GA, além de permitir escolher entre gasolina, álcool ou ambos, e ter uma menor geração de gases do efeito estufa, trará uma economia de cerca de 25% nos gastos com combustível.

A previsão das duas empresas é que o produto impulsione o mercado de bicombustíveis em duas rodas, assim como aconteceu com a venda dos automóveis flexíveis. Neste ano, a fabricação de veículos com a tecnologia chegou à marca de 5 milhões de unidades.

Do G1, em São Paulo

Toyota supera GM nas vendas mundiais de carros no trimestre

A montadora japonesa Toyota superou a americana General Motors como a empresa que mais vendeu carros no mundo no primeiro trimestre do ano. A Toyota vendeu um recorde de 2,41 milhões de veículos nos três primeiros meses de 2008 (aumento de 2,7% em relação ao mesmo período de 2007), enquanto a General Motors vendeu 2,25 milhões de veículos neste período.

A Toyota quer agora terminar o ano como maior vendedor de carros do mundo, superando a General Motors que domina o mercado mundial há 77 anos. No primeiro trimestre de 2007, a empresa japonesa também havia superado a fabricante norte-americana (2,3 milhões x 2,26 milhões), mas acabou o ano em segundo lugar.



Considerando apenas o mês de março, no entanto, houve uma redução de 0,3% nas vendas, que representaram 960 mil unidades. Essa foi a primeira queda em quase seis anos, e foi vista como reflexo da desaceleração econômica nos Estados Unidos.

Já a General Motors informou que suas vendas diminuíram um pouco menos de 1% por causa de resultados negativos nos Estados Unidos.

Meta é superar marca no ano

A Toyota está a caminho de se transformar na maior fabricante de automóveis do mundo em vendas este ano.

No primeiro trimestre, a Toyota aumentou suas vendas na China e no Oriente Médio, mas reduziu seu volume nos EUA e no Japão.

Um porta-voz da companhia afirmou que, por enquanto, a Toyota não reduzirá a projeção de vendas para este ano, que está em 9,85 milhões de unidades.

No ano fiscal concluído em 31 de março, a Toyota aumentou suas vendas globais em 4,7% em relação ao ano passado, somando 9,43 milhões de unidades.

Disputa acirrada

Em 2007, as vendas globais da Toyota totalizaram 9,366 milhões de veículos. O volume foi de 3 mil veículos menor que os 9.369.524 comercializados no mesmo período pela General Motors, a maior fabricante de automóveis do mundo há 77 anos. Em janeiro, a Toyota havia anunciado que tinha superado as vendas da General Motors em 2007, mas depois retificou os números, continuando em segundo lugar.

Do G1, com informações da Efe

terça-feira, 22 de abril de 2008

Volks apresenta Passat que estaciona sozinho



A Volkswagen apresentou, durante a feira de Hanover, na Alemanha, um protótipo de Passat estate (perua) que estaciona sozinho perpendicularmente. A exposição, que começou na última segunda-feira, vai até a próxima sexta-feira.

O Park Assist Vision é a solução da montadora para que se estacione em vagas apertadas, em que os ocupantes do veículo não têm espaço para se movimentar.

O motorista ativa o sistema de dentro do veículo, desce do carro, fecha a porta e aciona o Park Assist por meio de um controle remoto. O carro, então, estaciona sozinho, de ré, desliga o motor e trava as portas.



A Volks já lançou um sistema semi-automático que permite os carros Touran, Tiguan, Passat e Passat estate fazer baliza. O novo Park Assis Vision, que é inteiramente automatizado, é para estacionar perpendicularmente.

Duas câmeras localizadas nos espelhos retrovisores são responsáveis por medir as dimensões da vaga. Os sinais de vídeo são transmitidos para um computador que analisa as condições e envia os comandos para a direção e motor.

O sistema ainda está em fase de desenvolvimento e não há data definida para sua introdução nos carros da marca.

As infomações são do Terra

Harley com a cara do dono

Rio - Junte um piloto apaixonado por velocidade e grandes máquinas com uma das marcas mais conhecidas do mundo e acontece isso: a Tarso Marques Concept, de Curitiba, fechou uma parceria com a Harley-Davidson para lançar uma linha de motocicletas Sportster 883 customizadas. Cada modelo feito pela TMC terá um visual único e os donos poderão opinar e acompanhar a modificação das motos. Batizadas de Spec 2 e 3, as motos marcam a primeira parceria oficial da Harley no Brasil e aumenta ainda mais o prestígio da oficina montada pelo piloto da Stock Car em 2004.

O motor usado é o mesmo da Sportster, com 883 cc, dois cilindros em 'V', refrigeração a ar, e que desenvolve 49 cv de potência máxima. Outros componentes mecânicos, como os freios, por exemplo, foram mantidos. O quadro, por outro lado, recebeu algumas modificações para fazer da Spec uma chopper e o garfo telescópico foi fabricado sob medida. Já o tanque, manetes, rodas, pára-lamas e o banco são criados de acordo com o gosto do comprador.

Com garfo alongado e menos altura em relação ao solo, a Spec ficou 30 cm mais comprida que a Sportster - tem 2,54 metros - e é 5 cm mais baixa, num total de 1,10 metro de altura. Já a largura de 93 cm é a mesma e o peso aumentou apenas 10 kg, mas nada que prejudique o desempenho da moto. Alvo de tanto esmero, até que os modelos não ficaram tão caros assim: a Spec 2 custa R$ 59 mil e a Spec 3 sai por R$ 69 mil, aproximadamente o dobro da Sportster de série.

O Dia

BMW X6 oferece conforto no asfalto e aptidão para as aventuras fora de estrada


Rio - Um utilitário ou um cupê esportivo? É a primeira pergunta que surge quando se dá de cara com o BMW X6, lançado na semana passada, nos Estados Unidos, e que chegará ao Brasil até o final do ano. Mas o fato é que sobre o novo modelo da marca alemã, pode-se dizer, sem sombra de dúvida, que ele é um pouco dos dois, um autêntico ‘crossover’.

Anunciado pela própria BMW como um Sports Activity Coupé — cupê para atividades esportivas, em tradução literal e apesar das quatro portas —, o carro é para aqueles que gostam de desfilar no asfalto, mas não dispensam as aventuras lameiras.

Montado sob a mesma plataforma do X5, o novo ‘crossover’ da BMW conta com duas versões, a xDrive 35i — com um V6 biturbo de 3.0 litros e 300 cv — e a xDrive 50i — com um V8 biturbo de 4.4 l e 400 cv. Entre as novidades da BMW para o carro está o sistema High Precision Injection — injeção de alta precisão —, que ajuda a economizar combustível e aumenta a performance dos dois motores.

Mas não é só isso. A BMW também estréia no X6 um novo câmbio automático de seis velocidades, que possui dois modos de operação — um mais curto e outro mais longo, que também promete redução do consumo de combustível. Outra novidade é o Dynamic Performance Control, sistema de controle de estabilidade e de tração que distribui a potência entre as rodas traseiras e melhora a perfomance nas curvas.

o dIA

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Chineses farão clone do Mini Cooper


Entre as dezenas de novos carros que as montadoras chinesas apresentarão no Beijing Motor Show, salão realizado em Pequim, capital da China e sede dos jogos olímpicos deste ano, está um modelo bem curioso. Trata-se do 320, produzido pela Lifan, uma das várias montadoras chinesas, nascida em 1992. O carro traz um grande diferencial: itens que lembram bastante o Mini Cooper, veículo produzido pela subsidiária da alemã BMW.

A traseira do hatch lembra em quase tudo o Mini, principalmente pelas lanternas e a forma da tampa e do teto. Sua lateral é um tanto quanto sem graça e, por possuir 4 portas, algo inexistente nos Cooper, é desconjuntada, assim como a frente, que possui faróis e pára-choques discretos, que não combinam com a ousada traseira.

Toda a linha do Lifan 320 estará disponível em duas cores, no melhor estilo saia e blusa com colunas e teto preto, assim como nos primeiros Mini Cooper. O hatch virá equipado de fábrica com um motor 1.3 l de 87 cv, bem menos empolgante que os 175 cv presentes no Mini Cooper S, a versão top do simpático carrinho. Comente esta notícia no Blog da Redação.

Por Ricardo Tadeu

GM mostra sucessor do Vectra europeu


A Vauxhall, marca da General Motors na Europa, apresentou hoje o Insignia, sedã de médio porte que é considerado sucessor do Vectra europeu. O carro será lançado oficialmente no salão internacional do automóvel de Londres, que vai se 22 de julho a 3 de agosto.

O veículo terá cinco motorizações disponíveis no lançamento, ambas com opções automática ou manual para o câmbio de seis marchas. Três dos propulsores são a gasolina, variando de um quatro cilindros, com 140 cavalos de potência, a um V6, de 260 cavalos.

Já os motores a diesel são ambos 2.0 litros, com injeção direta e potências que variam de 130 a 160 cavalos. Todos os propulsores, segundo a empresa, atendem a regulamentação ambiental européia número 5 e são dotados do sistema EcoFLEX, que garante emissões menores de CO2, segundo a subsidiária, mesmo fornecendo potências superiores que as dos concorrentes.

Segundo a montadora, o novo modelo foi desenvolvido pela GM Europa, com colaboração do Centro de Engenharia da Vauxhall em Bedfordshire, no Reino Unido.

Entre os itens de segurança, o Insignia conta com sistema de iluminação dianteira adaptável, que tem nove configurações pré-programadas para os diferentes tipos de condição que podem ser encontradas pelo motorista.

Outra novidade do carro é a opção por tração nas duas ou quatro rodas. Esta última, segundo a Vauxhall, tem uma nova tecnologia que se "adapta" ao tipo de terreno enfrentado pelo veículo, distribuindo o torque de maneira pró-ativa.

Questionada se o novo modelo seria importado ou produzido no Brasil, a GM no País afirmou que não revela seus planos de importação para a imprensa.

Fonte: Terra

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Toyota pára produção de caminhões em fábrica nos EUA

G1

A Hino Motors Ltd., subsidiária de caminhões da Toyota, vai parar de fabricar caminhões em umas de suas fábricas nos Estados Unidos, à medida que os preços do petróleo aumentam e a crise de crédito afeta a demanda, disse nesta quinta-feira Hidenobu Tezuka, porta-voz da companhia.

A produção de caminhões na TABC, a fabricante de peças da montadora em Long Beach, Califórnia, que tem uma linha de montagem para os caminhões da Hino, será transferida em julho para outra fábrica da Hino, em West Virginia, disse Tezuka.

A Hino produziu 4.800 caminhões no ano fiscal encerrado em 31 de março na fábrica da Califórnia, que continuará a fabricar peças para a Toyota. A montadora japonesa possui 50,11% de participação na Hino Motors.

A fábrica da Hino em West Virgínia tem uma capacidade de produção anual de 2.500 veículos, mas produziu somente 300 caminhões no ano fiscal 2007. A Hino também tem uma terceira fábrica em Ontário, no Canadá, que produziu 1.300 caminhões no ano fiscal 2007.

Com a paralisação da produção na Califórnia, a capacidade de produção anual da Hino na América do Norte cairá de 9.500 para 4.500 caminhões ao ano.


Queda nas vendas

As vendas da Hino na América do Norte registraram queda recentemente, prejudicadas pela alta dos preços dos combustíveis e pela desaceleração da economia provocada pela crise no crédito subprime. As vendas regionais no ano fiscal 2007 caíram 19%, para 6.600 caminhões, ante 8.200 caminhões no ano anterior.

As vendas da Hino têm sido favorecidas em outras regiões do mundo, incluindo o Sudeste da Ásia, a América do Sul e o Oriente Médio, mas a fabricante americana tem sido um ponto sensível, afirmou Tezuka.

Mégane CC traz o céu como equipamento


Rio - Dono de um charme todo especial que só os conversíveis são capazes de proporcionar, o novo Mégane Coupé Cabriolet chama a atenção e desperta olhares cobiçosos o tempo todo.

A grande bossa do CC reside justamente na capota, que é rígida retrátil e tem a superfície toda por coberta por um cristal resistente e escurecido. Segundo a Renault, a escolha do teto envidraçado se deve à necessidade de obter mais luminosidade nos dias fechados do Velho Continente. E, se o desejo for impedir a entrada de luz, basta puxar uma espécie de cortina que cobre todo o teto. Mas o mais interessante de toda a história é o acionamento da capota, automático, e que demora 22s para ser finalizado, numa operação à ‘la’ Transformers.

Sob o capô, o conversível traz o mesmo motor 2.0 16V de 138 cv da linha Mégane — e a transmissão é automática Proactive de quatro marchas que se ajusta ao estilo de condução do motorista. Como o carro pesa 1.410 kg, contra 1.355 kg do sedã, o desempenho que era satisfatório começa a perder pontos e, na estrada, a falta de uma quinta marcha é sentida claramente. Mesmo assim, o carro vai de zero a 100 km/h em 11,5 segundos e alcança a máxima de 200 km/h - com pista livre e reta pela frente.

O espaço interno também não é um dos pontos fortes, mas, diante dos conversíveis médios do mercado, até que o Mégane se sai muito bem. Quatro pessoas de estatura média conseguem viajar médias distâncias sem sintomas de dormência—três atrás só "sobrevivem por uns 50 km —e o porta-malas de 490 litros cai para 190 litros com a capota retraída. A segurança, por sua vez, é um dos grandes destaques. Único do segmento com cinco estrelas nos rigorosos testes da Euro NCAP, o Mégane tem airbags frontais e laterais, freios com ABS, EBD e AFU, faróis e lanternas de neblina e santantônio com acionamento automático em caso de capotamento.

A DINÂMICA QUE DEPENDE DA CAPOTA

A dirigibilidade oferece dois pontos de vista distintos. Fechado, o Mégane CC é bom de curva— não sai de traseira e nem aderna —oferece direção precisa e um trabalho de suspensão até certo ponto inesperadamente positivo para um carro europeu rodando nos buracos brasileiros. No modo conversível, porém, a rigidez torcional cai drasticamente e aí surgem barulhos, rolagem de carroceria e a maior dificuldade para realizar curvas em alta velocidade mostra que a direção dá umas bobeadas quando exigida, mas nada que cause insegurança. Também não ajuda a escolha de rodas aro 17 (na unidade avaliada), que ficam bem na foto, mas que passam todos os impactos para a "derrière" dos motoristas. O melhor mesmo é usar as rodas de 16 polegadas de série. A conclusão, então, é de que, com a capota arriada, o Mégane serve para desfilar sem pressa, a despertar olhares de cobiça nas ruas.

O Dia

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Segredo: nova Palio Weekend Adventure


Duas notícias não são novidade para quem acompanha o mercado automotivo. Primeira: a nova Palio Weekend está prestes a sair do forno e ganhar as concessionárias. Segunda: o Ford EcoSport é um sucesso e inspira outras montadoras a investir mais no mercado de “jipinhos”.

Quando a próxima geração da perua da Fiat chegar às concessionárias, o que deve acontecer entre o final deste mês e o início de maio, uma terceira novidade vai surpreender: ela está muito mais alta e com cara de EcoSport, justamente para tentar compartilhar clientes com o bem-sucedido modelo da Ford.

O Carro Online teve acesso a um modelo Adventure (coberto e ainda bastante camuflado por debaixo dos panos) e pôde comprovar pessoalmente as mudanças no carro. De longe, é possível perceber como a suspensão foi elevada (cerca de 5 cm ou mais).

De perto, podemos ver os detalhes: pneus 205/70/15, rodas com novo design, pára-choque traseiro com detalhes semelhantes às falsas saídas de escapamento do Stilo e nada de estepe do lado de fora. No interior, pouca coisa muda. A foto ao lado revela os relógios e a bússola idênticos aos do Idea Adventure sobre o painel.

As maiores alterações ficam mesmo por conta da mecânica. A Adventure está mais robusta e traz uma proposta mais próxima à do EcoSport, que conta com um modelo 4x4. É provável, inclusive, que o modelo da Fiat tenha diferencial autoblocante. Se a estratégia da montadora de Betim, MG, vai ser tão bem-sucedida quanto a da Ford, resta esperar alguns meses para conferir.

Por Gerson Campos - Texto e Fotos

Renault lança o novo Sandero Nokia


FastDriver
A Renault do Brasil anunciou uma parceria com a Nokia para a fabricação de uma nova versão do hatch Sandero. De acordo com a marca, a idéia é unir o que há de mais avançado em termos de tecnologia móvel com um veículo que apresenta outras características.

A série especial Sandero Nokia, prevista para ter 1 000 unidades, terá a exclusividade de ser o primeiro hatch compacto produzido no Brasil já equipado com sistema de navegação GPS. Ele também tem conexão Bluetooth e outras soluções multimídia, integradas pelos acessórios kit veicular Nokia CK-20W, módulo GPS Nokia LD-3W e pelo aparelho Nokia N95, um dispositivo móvel com tela grande, tocador de música, câmera de 5 megapixels com foco automático e lente Carl Zeiss, entre outras funções.

O modelo foi idealizado a partir da versão Privilège 1.6 16V Hi-Flex. De acordo com pesquisas feitas pela Renault, o perfil do público-alvo do Sandero Nokia aponta em sua maioria para homens, acima dos trinta anos, com espírito jovem, que moram nos grandes centros urbanos e são ligados em tecnologia.

É bom ressaltar que uma das preocupações da Renault com o novo veículo foi acrescentar o máximo de funções de conectividade, mas sem que para isso houvesse qualquer tipo de intervenção na eletrônica do automóvel.

Na parte externa do veículo, a série especial se diferencia das demais versões de acabamento da linha Sandero por contar com aerofólio na cor preto fosco instalado na parte superior da tampa do porta-malas. Além disso, tem exclusivo adesivo identificador na tampa traseira e monogramas “Nokia” nos pára-lamas dianteiros, acima dos sinalizadores laterais de direção.

Essa novidade tem preço sugerido de tabela - frete incluso - de R$ 47 290. Ou seja, ao comprar o Sandero Nokia, o cliente desembolsa R$ 3 500 para ter os itens que transformam o Privilège 1.6 16V Hi-Flex nessa nova versão. Se fosse comprar esses mesmos itens separadamente, o consumidor pagaria R$ 4 500.

Carro novo a preço de banana

Rio - Quando a esmola é demais, o santo desconfia. No mercado de automóveis, esse ditado pode ser adaptado para os carros que são oferecidos com grandes descontos de uma hora para outra. Nesse caso, há duas prováveis hipóteses: ou os veículos não andam lá muito bem e as montadoras criam artifícios para alavancá-los ou os modelos estão prestes a ganhar novas gerações e, por isso, são “liquidados” por quantias mais baixas do que se pedia antes.

É o caso de Ford Focus, Peugeot 206 e até da antiga geração do Toyota Corolla, que deu lugar ao modelo novo, apresentado em 26 de março, mas ainda tem alguns exemplares à disposição em concessionárias do Brasil. A “velhinha” Parati, com futuro incerto e seguro caro, também entra na dança. A boa notícia é que os descontos podem valer a pena para quem busca custo/benefício e vai ficar com o carro por um bom tempo.

O hatch da Ford, que dará lugar ao modelo lançado na Europa até o final deste ano – é provável que a novidade esteja no Salão do Automóvel de São Paulo, em outubro –, pode ser adquirido com descontos de quase R$ 7 000 na versão 2.0 l automática. Tabelada em R$ 69 625, a 2.0 l Ghia do Focus é vendida por até R$ 63 000 com esse câmbio em algumas concessionárias. O mais curioso é o que acontece com o Focus 2.0 GLX: a versão automática é encontrada quase pelo mesmo preço da manual: enquanto a primeira, com valor de R$ 54 520, sai por volta de R$ 53 000, a segunda, de R$ 57 665, custa em torno de R$ 52 500 na prática.

Outro modelo que vem fazendo a festa de quem procura por custo/benefício acima de tudo é o Peugeot 206 – o hatch feito em Porto Real, RJ, dará lugar a um “206 e ½”, que terá visual do 207 e estrutura do modelo atual, no segundo semestre. A versão Sensation 1.4 Flex, cotada a R$ 32 300 no site da marca francesa, é achada por cerca de R$ 28 000 em algumas lojas, um desconto de R$ 4 300 (15,35%). A opção Presence 1.4 Flex, que conta com ar-condicionado, direção hidráulica, travas e vidros elétricos e faróis de milha, sai por uma média de R$ 37 000, valor R$ 3 600 mais em conta que o divulgado. Também é possível fazer bom negócio no 206 com câmbio automático, oferecido “gratuitamente” pela Peugeot: dos R$ 49 600 fixados, o valor cai para R$ 45 990.

O Corolla, cuja nova geração já está nas lojas, ainda pode ser encontrado em algumas autorizadas com um bom desconto. A versão SE-G, top de linha e tabelada em R$ 80 871, foi cotada por cerca de R$ 73 000 em algumas concessionárias. O novo Corolla, vale lembrar, custa R$ 87 300 nessa versão.

Gol e Parati

Os modelos da Volkswagen vivem situação oposta: o Gol, que ganhará uma geração completamente nova em meados de junho, continua vendendo como pãozinho quente e não teve grandes reduções de preço. A versão 1.6 Plus, que na tabela da marca custa R$ 35 130, é encontrada nas concessionárias por preços que variam de R$ 33 000 a R$ 35 000, ou seja, seguem a tendência de mercado de descontos em torno de 5% do preço sugerido para o praticado em carros que já não são novidade.

A Parati, porém, já dá sinais de idade. Com o crescimento da “irmã” SpaceFox e o lançamento da nova linha Gol, não se sabe o que será feito dela e, ao que tudo indica, seu fim está próximo. Somado a isso o alto preço do seguro, os descontos encontrados fazem sentido. A Parati 1.6 Plus com módulo Trend foi cotada por cerca de R$ 35 000, enquanto seu preço de tabela indicado pela Volkswagen é de R$ 39 325.

Mesmo prestes a ganhar novas gerações, as atuais podem ser bons negócios para quem busca custo/benefício. Só é preciso lembrar que, para não perder o que “ganhou” com os descontos, o comprador deve permanecer alguns anos com o carro na garagem.

As informações são do Terra

terça-feira, 15 de abril de 2008

Falta de pneus prejudica produção nas montadoras

A demanda aquecida por carros, caminhões e tratores está provocando a falta de peças, principalmente pneus, nas montadoras. O quadro verificado há cinco anos, quando veículos ficaram incompletos nos pátios, volta a se repetir. Com a incapacidade dos fornecedores locais de darem conta da demanda, as empresas apelam para a importação ou a compra de produtos no mercado de reposição, a custo mais elevado.

Na CNH (antiga Case New Holand), fabricante de máquinas agrícolas, há 150 veículos aguardando pneus e peças como engrenagens no pátio da fábrica em Curitiba (PR). Os veículos esperam três semanas para serem completados. A CNH deve importar este ano 10 mil pneus dos EUA, contra 3 mil em 2007. O produto é 30% mais caro que o nacional, por causa do frete. Outros 5 mil pneus devem vir da China, Argentina e Itália.

A Fiat Automóveis também enfrenta “abastecimento crítico” de pneus, segundo o diretor de compras Osias da Silva Galantine.

A Scania ampliou entre 1% e 2% as importações de peças forjadas, fundidos, rolamentos e tubos para complementar o fornecimento local. A Iveco, que importa mensalmente 500 contêineres com 3 mil itens para caminhões informa que, além do gargalo, enfrenta desabastecimento por causa da greve na Receita Federal. Nas últimas semanas, recorreu ao transporte aéreo “a um custo dez vezes maior em relação ao navio”, diz o diretor de compras Lúcio Bicalho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: G1

segunda-feira, 14 de abril de 2008

GM anuncia implantação de fábrica de motores em Joinville

A General Motors do Brasil formalizou nesta segunda-feira (14) a decisão de instalar uma nova fábrica de motores e componentes automotivos em Joinville (SC). O negócio de R$ 350 milhões prevê a construção da fábrica e a contratação de 500 trabalhadores. A previsão é que a unidade comece a produzir a partir de outubro de 2009.

A GM comprou terreno de 504 mil metros quadrados no quilômetro 47 da BR 101. A fábrica da GM deverá produzirá 120 mil motores e 50 mil cabeçotes por ano para os modelos Prisma, Corsa, Sedan e Celta e funcionará em três turnos de trabalho.

"A decisão de implantarmos uma nova fábrica de motores no Brasil é extremamente necessária para flexibilizar e ampliar a capacidade produtiva de veículos em toda a Região do Mercosul", destaca Jaime Ardila, presidente da General Motors do Brasil e Mercosul.

A nova unidade da GM ocupará uma área total de 500 mil metros quadrados e a fábrica propriamente dita uma área de 60 mil metros quadrados. A produção dos motores será encaminhada inicialmente para as fábricas de veículos da GM em Gravataí (RS) e Rosário, na Argentina.

Fonte: G1

Seu carro combina com você?

Você compraria uma calça caríssima sem antes experimentá-la no provador da loja, repleto de espelhos? E se for um carro?

Um concessionário Chevrolet, no sul de Londres, pensou nisso e colocou um "provador" para o futuro proprietário. Com espelhos em volta, o cliente pode se olhar dentro do carro, em vários ângulos.

A Chevrolet, na Inglaterra, entrevistou mil motoristas: 72% disseram que consideram o carro como símbolo de status (querem que outros motoristas vejam seu carro como reflexo de sua personalidade e sucesso), mas 95% admitiram não fazer idéia de como eles ficam dentro do carro.

Ah, vai me dizer que você nunca se olhou ao volante no reflexo de uma vitrine?


Cliente "experimenta" um Captiva no provador, na Inglaterra: status e vaidade

por Lúcia Camargo Nunes, Jornal do Carro

Motor Z lança scooters de tecnologia chinesa movidos por bateria recarregável na tomada


Rio - As motocicletas assumem cada vez mais o papel de meio de transporte acessível e de manutenção barata no Brasil, tanto que o setor não pára de resgistrar recordes e fechou 2007 com 1.734.349 unidades produzidas, marca 22,7% maior que em 2006. E em tempos de preocupação ambiental, nada melhor que modelos movidos a energia elétrica e que não emitem nenhum poluente. Essa é a estretégia da Motor Z, que vende scooters que podem ser carregados na tomada e que têm como grande vantagem o custo de 1 centavo por quilômetro rodado.

Com tecnologia chinesa, o scooter S800, por exemplo, é o mais interessante e possui dois motores elétricos, um em cada roda, com potência total de 800 w, cerca de 1,1 cv. Os dois motores funcionam em conjunto ou separados. Na última opção, há um seletor no punho esquerdo para que o piloto escolha qual dos dois propulsores deseja usar. Com autonomia de 55 km, a S800 permite 2 mil ciclos de carga e, depois, basta comprar nova bateria por R$ 250. O tempo de recarga é de oito horas.

É claro que um scooter de 80 kg e quase um 1 cv não tem como chegar a desempenho empolgante e a máxima de 45 km/h indica muito bem isso. Mas, para quem trabalha perto ou usa o scooter para circular em condomínios, o modelo da Motor Z se destaca.

A curto prazo, o preço de R$ 5.170 não á tão vantajoso, mas quando se põe na ponta do lápis os valores de consumo, a relação custo/benefício se torna uma das melhores do mercado.

Mas tem alguns senões

Os mais fortinhos podem esquecer este scooter, pois o modelo foi projetado para levar pilotos de até 90 kg.

Os freios, por sua vez, são a tambor na duas rodas, suficientes para segurar a contento a pouca disposição do S800. A partida é, claro, é elétrica e a posição de pilotar não é das piores. A Altura em relação ao solo de 77 cm facilita o acesso ao banco e os 1,89 metros de comprimento e os 72 cm de largura facilitam as manobras.

Quem anda deve ter a consciência que a falta de potência pode ser perigosa em vias expressas e estradas.

Fonte: O Dia

De novo na estrada, cem anos depois

Michel Escanhola - Estadão

"Respeite os mais velhos. Velocidade máxima de 60 km/h, 100% original." Os dizeres no pára-choque de um Ford 1929 se confundiam entre as particularidades dos cerca de cem veículos antigos que refizeram ontem o trajeto realizado há um século, quando ocorreu a primeira viagem de automóvel de São Paulo. Mas, desta vez, não foram necessários machados, dinamites e cordas - itens sem os quais Paulo Prado, Antônio Prado Júnior, Bento Canavarro, Clóvis Glicério e o repórter do Estado Mário Sérgio Cardim jamais conseguiriam chegar a Santos em 17 de abril de 1908.

Rubens Mathias, de 60 anos, e sua mulher, Vera Lucia Lima Rocha, de 60, fizeram questão de serem os primeiros a chegar. Às 7 horas, o casal estava em frente ao Centro Cultural São Paulo, ponto de partida na capital. Vestidos a caráter, ambos disputavam a atenção do público com a picape Ford 1928. Foram o centro dos olhares até o Simca Chambord 1960 do Vigilante Rodoviário chegar. Não bastasse a réplica do carro utilizado no seriado de grande sucesso dos anos 60, ao volante estava o próprio ator Carlos Miranda, protagonista da série.

Para Miranda, as comemorações haviam começado um dia antes. Ele e seu Simca escoltaram cerca de 40 veículos antigos entre o Rio de Janeiro e São Paulo, refazendo o percurso do conde francês Lesdain, responsável pela primeira viagem de carro no Brasil, em 12 de abril de 1908 (leia abaixo). "Saímos do Rio às 8h30. Quinze minutos depois, meu carro ferveu. Chegamos a São Paulo por volta de 23h30, e o carro ferveu novamente. Tentei consertá-lo durante a noite, mas não sei se ficou bom", disse o ator, minutos antes de partir rumo a Santos.

Foram necessários 40 minutos até o Simca ferver mais uma vez. "Ele é assim, meio esquentado", brincou o ator, após resolver o problema no acostamento da Via Anchieta. Assim como neste caso, a idade "pesou" para alguns modelos, que foram abandonando o passeio.

Quem também esteve nas duas jornadas foi o empresário José Murici Neto, de 73, e seu Cadillac Coupê 1941. "É uma delícia pegar a estrada com ele. O motor tem oito cilindros em V e mais de 150 cavalos de potência", diz Neto, que representava o Veteran Car Club, do Rio de Janeiro, considerado o clube mais antigo do Brasil.

E se os carros são antigos, a estrada não poderia ser diferente. Em grupos de dez, as raridades desfilaram pelas curvas fechadas da Estrada Caminho do Mar (SP 148), o que fez o trajeto, geralmente percorrido em uma hora, perdurar por quase seis. Mas ninguém tinha pressa.

O empresário Maurício Santarelli, de 41, junto ao filho Kalil, de 8, mostrava seu fanatismo por modelos militares. Em frente ao Pouso Paranapiacaba (que, em tupi-guarani, significa "lugar de onde se vê o mar"), o empresário chamava atenção não só pelo seu Jipe 1951, mas pela farda improvisada, com direito a capacete.

O Pouso Paranapiacaba também é conhecido como Casa da Marquesa. Mas a marquesa de Santos, Domitila de Castro Canto e Melo, nunca esteve no local, segundo o jornalista Sérgio Willians, que pesquisou durante dois anos a história da primeira viagem de carro em São Paulo. "A própria Estrada Caminho do Mar já foi chamada de Estrada da Maioridade, até 1846, e Estrada do Vergueiro, até 1865." A estrada velha, como muitos a conheciam, foi fechada em 1992.

Emendando uma comemoração na outra, os modelos antigos realizaram um desfile simbólico em homenagem ao 59º aniversário de Cubatão, celebrado na quarta-feira passada. De lá, seguiram para Santos, passando por alguns pontos turísticos, como a Praça da Independência e o Centro Histórico.

O ponto de concentração, antes de retornarem à capital, também é centenário: a Casa da Frontaria Azulejada, construída em 1865, que tem mais de 7 mil azulejos em sua fachada. E outra comemoração é preparada: a dos cem anos da primeira corrida no Brasil, em 26 de julho de 1908. Com 75 quilômetros de extensão, a prova foi do Parque Antártica ao centro de Itapecerica da Serra.

OUTRAS VIAGENS

Os modelos que realizaram o trajeto centenário estão no Centro de Exposições da Imigrantes, onde ocorre a mostra Evolução do Automóvel, que conta a história da indústria automotiva desde 1910. São mais de 400 veículos, expostos entre amanhã e quarta-feira. Um dos destaques é o Fiat 1927, o único no Brasil, ainda zero-quilômetro. A exposição fica no km 1,5 da Imigrantes, na zona sul. A exposição vai das 10 às 21 horas, com ingressos a R$ 10.

sábado, 12 de abril de 2008

Toyota Yaris no brasil em 2009


A Toyota do Brasil assopra 50 velinhas hoje. O conquentenário da marca no Brasil está sendo celebrado com a presença do presidente honorário, Soichiro Toyoda, em visita às instalações de S.B. do Campo e Indaiatuba. A marca prepara-se para lançar no Brasil um modelo compacto, o Yaris (foto), concorrente do Honda Fit, que deverá chegar em 2009.

Fonte: O Dia

Fim de linha para o Marea


O médio da Fiat já estava no 'telhado' há mais de dois anos e agora sai da gama Fiat sem deixar saudades. Em que pese as qualidades do carro, feito em uma versão 1.6 sedã e outra Weekend, o Marea, que durou oito anos, representava prejuízo para a marca e uma assistência técnica limitada e cara. Ele chegou a oferecer cinco tipos de motores, entre eles o mais rápido nacional, o Marea Turbo, mas nunca chegou a abalar. Com o fim do Marea, a fábrica ganha espaço para a produção do Linea, o sedã derivado do Punto, a ser lançado em abril.

Fonte: O Dia

Importado ou fabricado no estado do Rio, o Tata Nano vai roubar o título do Mille


Rio - As especulações em torno da vinda da indiana Tata para o Brasil têm aumentado a cada dia. E não é para menos, já que o próprio presidente da montadora, Ratan Tata, anunciou que pretende investir US$ 15 bilhões no país. Nos últimos dias, aliás, surgiram várias notícias de que Ratan Tata mantém negociações com a Fiat e o empresário Eike Batista para se instalar por aqui e comercializar o pequeno Nano, o compacto mais barato do mundo.

Apesar de ainda estarem muito embrionárias, as negociações existem e não restam dúvidas de que a Tata vai realmente desembarcar no Brasil, mais cedo até do que se espera. Uma das negociações é para uma associação da Tata com a Fiat para produzir o Nano na Argentina já no segundo semestre de 2008 e exportá-lo para o Brasil e o resto da América Latina. Em contrapartida, a Iveco, divisão de caminhões da Fiat, fabricaria em Sete Lagoas, Minas Gerais, a picape Tata Safari.

A outra negociação envolve o empresário Eike Batista, que prevê a instalação de uma fábrica da Tata no complexo portuário do Açu, norte fluminense. Caso venha realmente a ser instalada, os indianos teriam prioridade para adquirir até 50% das minas de minério de ferro da empresa MMX, que fica em Serra Azul, Minas Gerais, e valem mais de US$ 224 milhões.

Como é esse carrinho que chama a atenção

O Tata Nano nasceu na Índia para ser o carro mais barato do mundo. Pelo equivalente a 2,5 mil dólares, um feliz indiano que outrora andava com a família inteira em cima de uma moto de 100 cc pode ter um carro, que estréia como um Fusca, com o motor traseiro de alumínio e baixa potência: dois cilindros e 623 cc fornecem 33 cv à rodas posteriores e impulsionam o Nano e seus quatro ocupantes à frente. A economia de combustível estimada é alta, e ultrapassa os 26 km por litro.

Por: Luiz Almeida - O Dia

Novo Corolla chega por R$ 62 mil


SÃO PAULO - Chega nesta sexta-feira às revendas Toyota a nova geração do Corolla. Conforme antecipado pelo Jornal do Carro no início do mês, o sedã chega a partir de R$ 62 mil na versão XLi (alta de 7,9% em relação ao preço anterior). A mudança mais notável está na dianteira do carro, com traços que lembram o Camry, modelo maior e importado do Japão.

O redesenho traseiro é menos perceptível, mas resultou em aumento de porta-malas, agora com 470 litros (antes, 437 l). O motor 1.8 Flex também teve modificações. Ainda produz 136 cv com álcool, mas passa a fornecer 132 cv com gasolina (o anterior produzia os mesmos 136 cv com qualquer um desses combustíveis).

Apesar da menor potência com o derivado do petróleo, a agilidade do carro aumentou, segundo a fabricante. Isso porque o Corolla passou a utilizar direção com assistência elétrica em vez de hidráulica (que 'rouba' potência do motor) e acelerador eletrônico no lugar do sistema por cabo.

A versão XLi 1.6 automática continua movida apenas a gasolina. Tem 110 cv (a fabricante não divulga o preço dessa versão, destinada apenas a vendas especiais).

Mais espaçoso

Com as modificações na carroceria, o interior do Corolla ganhou 2 centímetros de largura. E o assoalho traseiro agora é plano, como no concorrente Honda Civic. Essa característica facilita a movimentação dos pés (não há o túnel central). Quem mais agradece é o passageiro do meio.

Desde a versão de entrada, XLi, o novo Corolla vem de série com ar-condicionado, vidros, travas e retrovisores com acionamento elétrico e som compatível com CDs, MP3 e WMA. Tanto essa configuração como a XEi têm opção de câmbio automático, item de série na topo de linha SE-G, cuja tabela sugerida parte de R$ 87.300.

Fonte: Estadão

Defeito do Fox pode levar ainda 2 meses para ser resolvido

Giuliana Vallone, - do estadao.com.br


SÃO PAULO - O recall do Fox pode levar ainda mais dois meses para ser anunciado. O prazo de dez dias dado pelo Departamento de Defesa e Proteção ao Consumidor (DPDC) à Volkswagen para que se pronunciasse sobre o procedimento vence neste sábado, 12, mas a montadora e os órgãos de defesa do consumidor ainda não chegaram a um acordo do que deve ser feito para resolver o problema no banco traseiro do carro que provocou ao menos oito acidentes graves - nos quais as vítimas tiveram um ou mais dedos da mão mutilados.



Para isso, a fabricante volta a se reunir com representantes dos Ministérios Públicos Federal e Estadual, DPDC e Procon-SP na segunda-feira, 14. Na ocasião, a Volkswagen negociará com o governo o que deve e pode ser feito para evitar que novos acidentes aconteçam. Se as partes conseguirem chegar a uma conclusão, será assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), ou seja, um acordo entre as partes para que a fabricante apresente uma solução para o problema encontrado no carro.



A partir da assinatura do TAC, a montadora tem até dois dias para anunciar o que foi acertado e, então, preparar uma solução para o problema que englobe os termos acertados no acordo.



Apenas depois que a solução for preparada e aprovada pelo governo - que precisa ter em mãos um laudo técnico que comprove o fim do problema -, o recall poderá ser efetivamente convocado. De acordo com informações da assessoria da Volks, o processo pode levar entre um e dois meses para ser concluído. Só aí o consumidor conhecerá as medidas definitivas da montadora para acabar com o risco.



Questionada sobre a possibilidade de montadora e governo não chegarem a um acordo na segunda, Patrícia Caldeira, assessora técnica do Procon-SP, afirmou que, caso isso aconteça, o processo administrativo contra a Volks será retomado. "O processo está suspenso em função da elaboração do acordo. Se nada for apresentado, volta o processo", disse.



Medidas emergenciais



Os acidentes com o Fox acontecem sempre da mesma forma. O usuário puxa uma pequena alça flexível que fica embaixo do banco traseiro, para afastar ou aproximar o encosto do assento traseiro. O perigo é quando o motorista encaixa o dedo na argola dessa alça. Esse movimento faz com que uma mola seja destravada, pressionando o dedo do usuário e provocando uma reação parecida com o movimento de uma guilhotina.



Em fevereiro deste ano, logo após os primeiros acidentes virem à tona, a Volkswagen realizou um recall de informação, em que informou os consumidores por meio de publicidade sobre os riscos do que, segundo a montadora, seria o manuseio errado do banco traseiro.



Além disso, a fabricante disponibilizou aos usuários a instalação de uma peça adicional que evitaria problemas com o rebatimento do banco traseiro do veículo. O serviço é realizado em toda a Rede Autorizada de Concessionários e é gratuito.



Mesmo assim, o sistema de Defesa do Consumidor entendeu que as medidas ainda não eram suficientes para acabar com o risco oferecido, obrigando a Volkswagen a fazer um recall a todos os proprietários dos automóveis Fox fabricados a partir de 2003.



Por enquanto, Patrícia orienta os usuários a lerem as informações divulgadas e terem cautela na hora de utilizar a peça. "Ele devem tomar todo o cuidado para não ocorrer outros danos. A informação prestada até agora serve pra prevenir danos futuros", disse. Segundo ela, se já ocorreram danos, essas pessoas podem ser ressarcidas deles. Para isso, devem procurar a Justiça, pois é ela quem pode conceder o ressarcimento.



Em nota, a Volkswagen afirmou que a operação para movimentar o assento traseiro é "segura, bastando seguir corretamente as instruções contidas no Manual do Proprietário".



A montadora alega ainda que, além do Manual do Proprietário, há instruções coladas na parte traseira do encosto do banco em duas versões. Uma reproduz um passo-a-passo ilustrado sobre como proceder ao realizar o rebatimento do banco para aumentar ou diminuir o espaço do porta-malas. A outra alerta para que a operação seja feita só após a consulta ao Manual, pois o contrário representa risco.