segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Indicador do Mille ajuda a economizar combustível

SÃO PAULO - Uma das novidades da recém-lançada linha 2009 do Fiat Mille atende pelo nome de econômetro, um medidor simplificado de consumo instantâneo de combustível. Tem funcionamento simples: uma escala dividida em branca (marcha lenta), amarela (faixa de menor economia) e verde (maior) mostra se o modo de conduzir o veículo é econômico.

O motorista só precisa seguir suas indicações do sistema - cujo marcador fica no painel -, se necessário alterando o modo de guiar, para atingir o objetivo de poupar combustível.

Com o carro em movimento, o ponteiro do mostrador oscila entre a faixa amarela e a verde. O menor consumo ocorre quando o marcador está no início da verde.

A Fiat elaborou até um pequeno guia de direção econômica, que é fornecido com o Mille. Segundo informações da fabricante, seguir à risca as indicações do econômetro permite diminuir o consumo em até 25%.

O sistema é eletrônico e está ligado à central de gerenciamento do motor. Analisa dados como a vazão de combustível pelos injetores e a velocidade do carro. "É um indicador de consumo mais simples", explica Claudio Demaria, diretor de Engenharia da Fiat. A idéia surgiu exatamente da simplicidade do carro. "A arquitetura eletrônica do Mille não permitiria adotar um computador de bordo. A solução foi o econômetro."

Velho conhecido

Modelos como Volkswagen Santana, nos anos 80, e Chevrolet Kadett, nos 90, traziam um recurso menos sofisticado, mas útil. Indicava o momento certo para troca de marcha por meio de uma luz amarela no painel. Atingida a rotação ideal (no VW, 1.900 rpm), esta se acendia, avisando a hora da mudança ascendente.

No Kadett, já com injeção eletrônica, se a troca não fosse feita naquele momento - numa ultrapassagem, por exemplo, em que se mantivesse a aceleração - a luz só se acenderia na rotação-limite do motor, 6.000 rpm. O sistema "entendia" o modo de dirigir.

Por sua vez, o Chevrolet Monza era equipado com o vacuômetro, encontrado até hoje em alguns BMW. Ele indica consumo instantâneo segundo o vácuo no coletor de admissão, que é maior quanto menos se abre o acelerador. Essa situação é a de menor eficiência, e por isso o consumo será maior.

Sem os sistemas, deve-se seguir uma regra básica para guiar de forma econômica: usar pouca potência, só a necessária para movimentar o carro, e no menor regime de rotação. Ou seja, utilizar a marcha mais alta possível.

 

Fonte: Estadao.com.br

Dicas para baratear o seguro

SÃO PAULO - Prestes a completar três meses, a chamada Lei Seca reduziu o número de acidentes e, entre outras boas notícias, fez com que algumas seguradoras sinalizassem que baixarão os preços de suas apólices para veículos. Enquanto isso não ocorre, o JC consultou profissionais do setor que elaboraram uma lista de "dez mandamentos" simples que permitem pagar menos na hora de renovar ou contratar a cobertura para o carro.

Neival Rodrigues Freitas, diretor-executivo da Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg), afirma que o valor do prêmio é determinado por variáveis como preço do bem, região de circulação do veículo e, principalmente, perfil do cliente. "É fundamental dizer a verdade. Não adianta mentir ao preencher a proposta pensando em economizar".

Para ele, uma solução simples e que surte resultado imediato é a instalação de um rastreador. "Algumas seguradoras fornecem o equipamento, o que garante bons descontos no prêmio."

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Corolla e Vectra mostram suas armas para conquistar o comprador

Rio - O duelo que preenche essas páginas entre o Chevrolet Vectra e o Toyota Corolla trata basicamente do tangível contra o intangível, real versus abstrato. Numa comparação de estilo, item primordial para as compras emocionais, que são muitas no Brasil, o Vectra sai na frente por ter um design mais moderno e alguns mimos interessantes a bordo. Mas, ao sentar no banco do motorista e girar a chave, o Corolla mostra porque é o carro mais vendido do mundo e ganha de goleada do seu rival em desempenho e dirigibilidade.
Equipado com um motor 2.0 Flex que gera 128 cv de potência, o Vectra Elite tem bom desempenho na fase inicial, mas o câmbio automático de quatro marchas demora um pouco nas retomadas, pois o conversor de torque da transmissão parece não casar exatamente com as rotações e taxa de compressão elevadas do motor. Isso pode ser percebido nas ultrapasagens e, principalmente, no consumo, que é de 5,9 km/l de álcool, média bastante elevada para um 2.0. Já no Corolla SE-G, o 1.8 Flex tem litragem menor, mas é mais eficiente e exibe 136 cv de força máxima. E isso confere ao sedã japonês um desempenho melhor em todas as faixas de giro — e o câmbio automático de quatro velocidades atende prontamente os pedidos do motor.
Ao volante, as duas direções são precisas, mas o conjunto suspensivo do Corolla é um pouco mais eficiente e absorve as irregularidades do piso com mais suavidade, além de garantir mais estabilidade em curvas. Já os freios são melhores no Vectra. Por dentro, os bancos do Toyota acolhem melhor os passageiros e o espaço interno na frente e atrás também é maior. Contudo, no quesito design interno, o Vectra dá uma 'surra' no Corolla, que mantém um habitáculo racional e um tanto careta. Outros detalhes internos, por sua vez, dão pontos democraticamente: o ar-condicionado do Corolla é melhor, mas o Vectra ganha na qualidade e potência do som.


COROLLA VENCE DISPUTA, MAS COBRA CADA CENTAVO
O Vectra tem o design mais acertado e o Corolla é melhor no desempenho e dirigibilidade. Mas, na lista de equipamentos e preço, o modelo da Toyota perde força para o apelo ao bolso do sedã da GM. O Vectra vem com alarme, trio elétrico, airbags frontais e laterais, faróis de neblina, freios com ABS e EBD, rodas de liga leve de 17 polegadas, ar-condicionado, coluna de direção regulável, piloto automático, direção hidráulica, banco do motorista com ajustes elétricos, computador de bordo com sete funções, CD Player com leitor de MP3, sensor de chuva, teto solar elétrico e navegador GPS. Tudo isso por R$ 77.992. Já o Corolla tem lista de equipamentos parecida (não tem GPS, mas vem com faróis de xenon) e sair por quase R$ 10 mil a mais: R$ 87.675 — fora os R$ 925 da pintura metálica. E o Toyota ainda perde também no tamanho do porta-malas: 470 litros contra 526 litros do Vectra.

Fonte: Jornal O DIA