quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Contran proíbe kits de faróis de xenônio

Os faróis de xenônio, um acessório instalado em milhares de veículos no Brasil está com os dias contados. Polêmico, o farol de xenônio entrou na mira do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que editou uma série de medidas para evitar que a guerra de luzes se transforme em acidentes. A partir de 1° de janeiro de 2009, serão exigidos equipamentos sofisticados para circular com este tipo de farol.

A resolução 294 do Contran diz que só poderão rodar com faróis de xenônio carros que tiverem um sistema que regula a altura das lâmpadas quando há desníveis na pista ou sobrecarga no porta-malas. Este equipamento impede que o facho do farol suba e ofusque outros motoristas.
Também passam a ser obrigatórios os limpadores de farol, para que uma sujeira não mude a direção do facho de luz. Estas tecnologias vem instaladas de fábrica em carros luxuosos, mas não estão nos kits de adaptação vendidos no Brasil.

Por isso, na prática, quem instalou os faróis de xenônio depois de comprar o carro, vai ter que tirá-los.
Segundo o Contran, o desrespeito à norma é considerado infração grave, que prevê multa de R$ 127 e retenção do veículo.

Kits custam menos de R$ 300

Os faróis de gás xenônio, ou xenon, que desembarcaram no Brasil em carros importados, viraram febre com a venda de kits trazidos da China. Até motos são equipadas com faróis de xenônio. São dois reatores e duas lâmpadas que custavam R$ 1.800 há dois anos hoje saem por menos de R$ 300.
“A vantagem é que o farol de xenônio ilumina três vezes mais e consome 40% menos de bateria do que uma lâmpada comum”, diz o comerciante Cayê Ribeiro.
Testes feitos neste laboratório mostram que a lâmpada branca comum e o farol xênon original de fábrica emitem um facho de luz bem definido - o que não acontece com o kit xenon colocado depois nos carros.
“Com o xenônio você sente uma cegueira momentânea e pode ter uma colisão”, indica o físico Carlos Takata.
O problema é a substituição de lâmpadas. O corpo do farol original é desenvolvido para um tipo específico de lâmpada. A de xênon exige um projeto calculado para ela - e kit nenhum oferece isso.

G1

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Um taxi Ferrari de 660 cv

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Que tal dar uma voltinha de Ferrari Enzo pagando uma singela corrida de taxi? Em Muscat, capital do Sultanato de Oman, há um desses raros superesportivos (foram feitas apenas 400 unidades) trabalhando na praça.

O carro tem até aquela plaquinha luminosa grudada no teto.

Só para lembrar: a Enzo é equipada com motor traseiro central V12 de 6 litros que gera 660 cavalos de potência e 65,7 mkgf de torque. Tanta força o faz acelerar de 0 a 100 km/h em 3,6 segundos.

O último exemplar da Enzo, produzido em 2005, foi vendido pelo lance máximo de US$ 1.274.299 (cerca de R$ 2,9 milhões) num leilão na Itália.

 

Fonte: Blog do Estadao

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

BMW estuda chave com cartão de crédito

Carsale - As chaves de carro em formato de cartão já são conhecidas em todo o mundo por equiparem modelos como o Renault Mégane. Mas elas ainda não podem funcionar como cartão de crédito, nem serem utilizadas para comprar tíquetes eletrônicos para ônibus e trens, por exemplo. Se depender da divisão de pesquisa e tecnologia da BMW, tal comodidade estará disponível em breve nos carros.

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A marca estuda o desenvolvimento de um chip especial para esse tipo de chave, que seja capaz de se comunicar via rádio freqüência com o leitor de cartões de crédito. A tecnologia ainda pode permitir que o cliente compre tíquetes eletrônicos para o transporte urbano e, além disso, tenha seu BMW personalizado, já que a chave multifuncional poderá armazenar informações pessoais como agenda de contatos, estações de rádio favoritas, entre outras preferências.

Carsale

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Volks anuncia recall de Novo Gol, Voyage, Polo e Golf por falha na lanterna

da Folha Online

A Volkswagen anunciou nesta segunda-feira um recall de vários modelos para possível reparação na lanterna traseira esquerda. Estão envolvidos do Gol G4, Polo Hatch, Golf, SpaceFox, Novo Gol e Voyage, equipados com faróis de neblina de série.

O recall abrange 120.658 unidades dos modelos em questão. A montadora informou que a medida é preventiva.

Segundo a empresa, foi constatada a possibilidade de equívocos na montagem da lanterna traseira esquerda dos veículos equipados com faróis de neblina de série, nas quais a lente da luz de neblina é branca em vez de vermelha.

Esta condição, ainda de acordo com o comunicado, com a luz de neblina traseira ligada, pode confundir os motoristas que trafegam atrás do veículo, causando a falsa impressão de que está sendo realizada uma manobra em marcha a ré e, eventualmente, causar acidentes.

A Volks informou que enviará cartas aos proprietários dos veículos envolvidos nesta ação. Os clientes pode ter mais informações na central de atendimento pelo telefone 0800 019 5775.

Veja abaixo os modelos e chassis envolvidos no recall:

MODELO - FABRICAÇÃO - INTERVALO DE CHASSI

Gol G4 - 2006 a 2009 - 6P000001 a 9P089713 e 6T000001 a 9T124539
Polo Hatch - 2007 a 2009 - 7P000001 a 9P025614
Golf - 2008 e 2009 - 84000001 a 94015426
SpaceFox - 2006 a 2009 - 6A000001 a 9A324240
Novo Gol - 2009 - P000001 a 9P033973 e 9T000001 a 9T153456
Voyage - 2009 - 9T000001 a 9T153085

Mercedes Cromada.. Irado!

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Montadora guarda 2.000 carros em aeroporto de MG

A montadora de automóveis Fiat está usando a pista do aeroporto de Oliveira, no interior de Minas Gerais, para acomodar seus veículos excedentes. Cerca de 2.000 carros já foram levados de duas fábricas da empresa, uma em Betim (MG) e outra na Argentina, para o complexo, que ainda não tem autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para funcionar.

O prefeito de Oliveira, Ronaldo Rezende Ribeiro, autorizou a transferência dos veículos, atendendo a um pedido da Fiat.

A empresa explica porque precisou transformar o local num pátio improvisado. “Nós pedimos ajuda ao prefeito de Oliveira, Ronaldo Rezende, tendo em vista que começamos a fazer uma reforma no nosso pátio de veículos, coincidentemente com o momento em que as vendas acabaram reduzidas. Então culmina essa necessidade”, diz o gerente de logística da Fiat, Mauricélio Faria, gerente de logística da Fiat.

A Fiat informou também que os carros devem ficar no aeroporto de Oliveira até o fim do ano.

G1

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Novo Fiesta Sedan é apresentado na China

Foto: Divulgação

São Paulo - A Ford apresentou nesta segunda-feira (17) o novo Fiesta Sedan, no Salão de Guangzohu, na China. Junto com a apresentação, a empresa liberou as primeiras imagens oficiais do modelo. O design utiliza os elementos do conceito Verve (que esteve no Salão de São Paulo) e segue o padrão Kinetic. A comercialização está prevista para o início de 2009, com produção sediada na nova planta da empresa, em Nanjing, China.
De acordo com a Ford, o sedã será lançado na Ásia e América do Norte em 2010, vindo das novas fábricas na Tailândia e no México. No Brasil, as versões hatch e sedã deverão ser fabricadas em Camaçari (BA) a partir de 2010 com menos equipamentos e interior simplificado. Para o mercado europeu, entretanto, a opção três-volume não estará disponível.
O Fiesta faz parte na nova aposta da montadora para veículos globais, pois será vendido na maioria dos países em que a marca atua. Detalhes como preço, nível de acabamento e motor serão definidos de acordo com as características de cada lugar. O desenho, no entanto, será o mesmo para todos os mercados.

Hugo Passarelli, do Terra

Mitsubishi L200 feita de miniaturas de carrinhos

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domingo, 16 de novembro de 2008

Lançamento do New Honda FIT no Salão do Automovel 2008

O Mundo Automotivo esteve fazendo a cobertura do 25º Salão do Automovel 2008 em Saão Paulo e aos poucos vamos mostrar a vocês as novidades desse mundo da Classe Média =D

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Indicador do Mille ajuda a economizar combustível

SÃO PAULO - Uma das novidades da recém-lançada linha 2009 do Fiat Mille atende pelo nome de econômetro, um medidor simplificado de consumo instantâneo de combustível. Tem funcionamento simples: uma escala dividida em branca (marcha lenta), amarela (faixa de menor economia) e verde (maior) mostra se o modo de conduzir o veículo é econômico.

O motorista só precisa seguir suas indicações do sistema - cujo marcador fica no painel -, se necessário alterando o modo de guiar, para atingir o objetivo de poupar combustível.

Com o carro em movimento, o ponteiro do mostrador oscila entre a faixa amarela e a verde. O menor consumo ocorre quando o marcador está no início da verde.

A Fiat elaborou até um pequeno guia de direção econômica, que é fornecido com o Mille. Segundo informações da fabricante, seguir à risca as indicações do econômetro permite diminuir o consumo em até 25%.

O sistema é eletrônico e está ligado à central de gerenciamento do motor. Analisa dados como a vazão de combustível pelos injetores e a velocidade do carro. "É um indicador de consumo mais simples", explica Claudio Demaria, diretor de Engenharia da Fiat. A idéia surgiu exatamente da simplicidade do carro. "A arquitetura eletrônica do Mille não permitiria adotar um computador de bordo. A solução foi o econômetro."

Velho conhecido

Modelos como Volkswagen Santana, nos anos 80, e Chevrolet Kadett, nos 90, traziam um recurso menos sofisticado, mas útil. Indicava o momento certo para troca de marcha por meio de uma luz amarela no painel. Atingida a rotação ideal (no VW, 1.900 rpm), esta se acendia, avisando a hora da mudança ascendente.

No Kadett, já com injeção eletrônica, se a troca não fosse feita naquele momento - numa ultrapassagem, por exemplo, em que se mantivesse a aceleração - a luz só se acenderia na rotação-limite do motor, 6.000 rpm. O sistema "entendia" o modo de dirigir.

Por sua vez, o Chevrolet Monza era equipado com o vacuômetro, encontrado até hoje em alguns BMW. Ele indica consumo instantâneo segundo o vácuo no coletor de admissão, que é maior quanto menos se abre o acelerador. Essa situação é a de menor eficiência, e por isso o consumo será maior.

Sem os sistemas, deve-se seguir uma regra básica para guiar de forma econômica: usar pouca potência, só a necessária para movimentar o carro, e no menor regime de rotação. Ou seja, utilizar a marcha mais alta possível.

 

Fonte: Estadao.com.br

Dicas para baratear o seguro

SÃO PAULO - Prestes a completar três meses, a chamada Lei Seca reduziu o número de acidentes e, entre outras boas notícias, fez com que algumas seguradoras sinalizassem que baixarão os preços de suas apólices para veículos. Enquanto isso não ocorre, o JC consultou profissionais do setor que elaboraram uma lista de "dez mandamentos" simples que permitem pagar menos na hora de renovar ou contratar a cobertura para o carro.

Neival Rodrigues Freitas, diretor-executivo da Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg), afirma que o valor do prêmio é determinado por variáveis como preço do bem, região de circulação do veículo e, principalmente, perfil do cliente. "É fundamental dizer a verdade. Não adianta mentir ao preencher a proposta pensando em economizar".

Para ele, uma solução simples e que surte resultado imediato é a instalação de um rastreador. "Algumas seguradoras fornecem o equipamento, o que garante bons descontos no prêmio."

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Corolla e Vectra mostram suas armas para conquistar o comprador

Rio - O duelo que preenche essas páginas entre o Chevrolet Vectra e o Toyota Corolla trata basicamente do tangível contra o intangível, real versus abstrato. Numa comparação de estilo, item primordial para as compras emocionais, que são muitas no Brasil, o Vectra sai na frente por ter um design mais moderno e alguns mimos interessantes a bordo. Mas, ao sentar no banco do motorista e girar a chave, o Corolla mostra porque é o carro mais vendido do mundo e ganha de goleada do seu rival em desempenho e dirigibilidade.
Equipado com um motor 2.0 Flex que gera 128 cv de potência, o Vectra Elite tem bom desempenho na fase inicial, mas o câmbio automático de quatro marchas demora um pouco nas retomadas, pois o conversor de torque da transmissão parece não casar exatamente com as rotações e taxa de compressão elevadas do motor. Isso pode ser percebido nas ultrapasagens e, principalmente, no consumo, que é de 5,9 km/l de álcool, média bastante elevada para um 2.0. Já no Corolla SE-G, o 1.8 Flex tem litragem menor, mas é mais eficiente e exibe 136 cv de força máxima. E isso confere ao sedã japonês um desempenho melhor em todas as faixas de giro — e o câmbio automático de quatro velocidades atende prontamente os pedidos do motor.
Ao volante, as duas direções são precisas, mas o conjunto suspensivo do Corolla é um pouco mais eficiente e absorve as irregularidades do piso com mais suavidade, além de garantir mais estabilidade em curvas. Já os freios são melhores no Vectra. Por dentro, os bancos do Toyota acolhem melhor os passageiros e o espaço interno na frente e atrás também é maior. Contudo, no quesito design interno, o Vectra dá uma 'surra' no Corolla, que mantém um habitáculo racional e um tanto careta. Outros detalhes internos, por sua vez, dão pontos democraticamente: o ar-condicionado do Corolla é melhor, mas o Vectra ganha na qualidade e potência do som.


COROLLA VENCE DISPUTA, MAS COBRA CADA CENTAVO
O Vectra tem o design mais acertado e o Corolla é melhor no desempenho e dirigibilidade. Mas, na lista de equipamentos e preço, o modelo da Toyota perde força para o apelo ao bolso do sedã da GM. O Vectra vem com alarme, trio elétrico, airbags frontais e laterais, faróis de neblina, freios com ABS e EBD, rodas de liga leve de 17 polegadas, ar-condicionado, coluna de direção regulável, piloto automático, direção hidráulica, banco do motorista com ajustes elétricos, computador de bordo com sete funções, CD Player com leitor de MP3, sensor de chuva, teto solar elétrico e navegador GPS. Tudo isso por R$ 77.992. Já o Corolla tem lista de equipamentos parecida (não tem GPS, mas vem com faróis de xenon) e sair por quase R$ 10 mil a mais: R$ 87.675 — fora os R$ 925 da pintura metálica. E o Toyota ainda perde também no tamanho do porta-malas: 470 litros contra 526 litros do Vectra.

Fonte: Jornal O DIA

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Restituição do IPVA de carro roubado é regulamentada

Três meses após ser aprovada pelos deputados na Assembléia Legislativa de São Paulo, a lei que permite que donos de veículos roubados ou furtados tenham devolvido o IPVA passou a valer definitivamente. Foi publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (27) a regulamentação da Lei 13.032 que possibilita a restituição do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).

Para receber a restituição, o roubo ou o furto deve ter acontecido no território do estado de São Paulo e precisa ser comunicado à polícia em boletim de ocorrência. A lei beneficia contribuintes que tenham tido o veículo roubado a partir de 1º de janeiro de 2008.

Se o IPVA já tiver sido pago, integralmente ou parcialmente, vai ser restituído o valor correspondente ao resto do ano em que o proprietário ficou sem o veículo. Isto é, se o veículo foi roubado em julho, por exemplo, o contribuinte só será cobrado por 7/12 do valor do IPVA, sendo o restante restituído por direito.

No caso de recuperação do veículo que foi furtado ou roubado, volta a ser devido o IPVA no exercício em que ocorrer a recuperação, proporcionalmente aos meses que restarem até o final do respectivo ano, à razão de 1/12 por mês.

A divulgação da relação dos contribuintes com direito ao ressarcimento e o respectivo valor da restituição será feita todo dia 28 de fevereiro do ano seguinte ao da ocorrência do furto ou roubo. O valor proporcional será deduzido das receitas dos municípios. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria estadual de Fazenda, a relação dos restituídos deve ser divulgada no site das pasta.

Fonte: G1

sábado, 23 de agosto de 2008

Renault lança o esportivo Sandero Stepway

KAREN CAMACHO
Editora-assistente de Dinheiro da Folha Online, em Curitiba

A Renault apresentou nesta sexta-feira o esportivo Sandero Stepway, que foi desenvolvido no Brasil e será fabricado na unidade de São José dos Pinhais (PR), que a empresa divide com a Nissan.

Divulgação

O Sandero Stepway começa a ser vendido em outubro e será exportado a partir de 2009

O Sandero Stepway começa a ser vendido em outubro e será exportado a partir de 2009

O Sandero Stepway, que usa a mesma plataforma do Sandero, começa a ser vendido em outubro deste ano e deve exportado para outros países da América do Sul no ano que vem.

A empresa informou que, desde que iniciou a concepção do Sandero, já trabalhava no desenvolvimento do Sandero Stepway.

"O Renault Sandero Stepway é o mais brasileiro dos veículos Renault lançados no país até hoje", afirmou Jérôme Stoll, presidente da Renault do Brasil.

A empresa não informou o valor pelo qual o veículo deverá ser comercializado no Brasil.

O Sandero Stepway é o quinto modelo de um total de seis novos automóveis que serão lançados no país até 2009 pela Renault: após Mégane Sedan, Mégane Grand Tour, Logan e Sandero. Este novo veículo faz parte de um investimento total de R$ 1 bilhão previstos para o Brasil até 2009.

A jornalista viajou a convite da Renault-Nissan

Fonte: Folha Online

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Volks lança a versão sedã do Novo Gol

Do G1, em São Paulo

Quase dois meses após o lançamento da versão hatch do Novo Gol, a Volkswagen apresentou nesta quinta-feira (21) o modelo sedã da linha. O veículo deve chegar em outubro às concessionárias com os mesmos atributos do parceiro.

Lançado há 28 anos e líder de mercado desde 1987, o Gol passou este ano por uma grande reformulação, algo que não acontecia desde 1994.

Foto: divulgação

Novo Gol sedã (Foto: divulgação)

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Ford Ka vai parar no novo filme do 007

Foto: Divulgação Foto: Divulgação

Para o filme, Ford criou versão exclusiva do Ka (Foto: Divulgação)

Em época de alta no preço do petróleo, James Bond, que já andou em veículos como um Mustang de alta performance e um Aston Martin com banco ejetor, se prepara para pilotar um minicarro.
Para isso, a Ford recriou o novo KA europeu, que será apresentado em outubro, no Salão de Paris. A versão exclusiva para o cinema será revelada no dia 7 de novembro, quando está prevista a estréia do filme “Quantum of Solace”.

 Foto: Divulgação Foto: Divulgação

Ka é dirigido pela modelo ucraniana Olga Kurylenko, que interpreta a espiã Camille no filme (Foto: Divulgação)

Baseado no livro de Ian Fleming, o 22º longa sobre o agente secreto passou por algumas dificuldades durantes as gravações.

Em abril, um Aston Martin DBS avaliado em R$ 450 mil que participava das filmagens saiu da pista e caiu dentro das águas geladas do lago Garda, na Itália. Dias depois, também na Itália, um dublê a bordo de um Alfa Romeo bateu em um caminhão e foi socorrido às pressas.

Foto: Divulgação

Ford Ka dourado participa das filmagens do novo longa no Panamá (Foto: Divulgação)

Fonte: G1

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Por que os sedãs não têm limpador de pára-brisas traseiro?

Ricardo Lopes da Fonseca Especial para o G1

Foto: DivulgaçãoO Audi Q7 é um utilitário esportivo, também conhecido por SUV (Foto: Divulgação)

Centenas de internautas enviaram perguntas para na reportagem do tira-dúvidas de carro publicada pelo G1 no domingo (10) sobre carrocerias. Conhecer bem este tema é importante para não comprar gato por lebre. Na nota fiscal e, depois, no documento do carro, devem estar especificadas a versão e a carroceria do modelo. O cuidado a tomar é que, conforme a variação da carroceria, o preço difere. E alguns 'espertinhos' colocam à venda um carro de carroceria X pelo preço de carroceria Y.

Quem responde as dúvidas dos internautas sobre carrocerias é o jornalista Ricardo Lopes da Fonseca, que estuda sobre mecânica há mais de duas décadas e já se aventurou como piloto participando até do Rali Paris-Dakar. O G1 agradece aos internautas que enviaram perguntas e selecionou alguns temas para tirar as dúvidas. Veja os esclarecimentos:

Gostaria de saber se a Fiat Strada cabine estendida pode transportar pessoas no banco traseiro?

Além de contar com o cinto de segurança individual para transportar passageiros, o carro precisa de um banco adequado. No caso da Strada não há esse banco, como acontece, por exemplo, em picapes maiores como Dodge Dakota e Ford Ranger – ambas com cabine estendida e bancos laterais escamoteáveis. Mesmo assim, são bancos minúsculos que comportam apenas crianças. A cabine estendida da Fiat Strada serve apenas para carregar bagagem.

Por que os carros sedã não possuem limpador de pára-brisa na traseira?
De acordo com as áreas de engenharia da maioria das marcas, os sedãs não precisam do limpador traseiro porque a aerodinâmica desse tipo de carroceria reduz o acúmulo de sujeira e água no vidro de trás de forma satisfatória. Outro ponto que define essa ausência é a pouca viabilidade de instalação do acessório, que exigiria diversas alterações nas características do carro, além de ocupar espaço no porta-malas.

 Foto: Divulgação

Novo Gol tem a mesma plataforma do Polo (Foto: Divulgação)

O Novo Gol tem a mesma plataforma do Polo. O que é a plataforma de um carro?

Plataforma é a base do carro, ou seja, onde tudo começa a ser montado no processo de fabricação de um automóvel, seria o 'alicerce' do automóvel. Envolve assoalho, suspensão, compartimento do motor e, muitas vezes, os sistemas elétricos e de refrigeração, além do motor e câmbio. Compartilhar a plataforma significa dizer que os carros serão como “irmãos”, pois terão a mesma característica estrutural, como a distância entreeixos. O que irá diferenciá-los, será a aparência da carroceria, o nível de acabamento e os acessórios oferecidos. É uma forma de as fábricas reduzirem os custos de desenvolvimento e também um método para otimizar a linha de produção.

Estou em dúvida sobre qual é a carroceria do Passat TS duas portas, hatchback ou fastback ?

O Passat é um carro médio caracterizado como dois volumes e meio. O Passat de duas portas, cuja tampa traseira dava acesso ao interior, é um fastback. Apesar de o carro comercializado aqui no Brasil ser uma versão inspirada no sedã Audi 80, a versão TS chegou a ser enquadrada como cupê, dada sua denotação esportiva. Houve muita confusão quando apresentada a versão de quatro portas, uma vez que o porta-malas não se interligava com a área interna, o que poderia ser interpretado como sedã. Entretanto, de acordo com a Volkswagen, nunca foi produzido um Passat sedã no Brasil.

Gostaria de saber onde se enquadra o Fox e por quê?
O Volkswagen Fox é um carro de dimensões compactas e, por isso, não é chamado de monovolume nem minivan (que tem posição de dirigir mais alta). A definição da carroceria desse modelo é hatchback, uma vez que a traseira é cortada em uma única linha.

 Foto: Divulgação

O Fusca tem três compartimentos distintos e, por isso, é um sedã (Foto: Divulgação)

Qual o tipo de carroceria do Fusca?

A definição oficial do Fusca é sedã, que, inclusive, está estampada no documento do carro. Apesar de suas linhas induzirem outras interpretações, pois o desenho do carro é único, ele se enquadra no segmento dos sedãs já que tem três compartimentos distintos. A diferença é que o porta-malas, ao invés de ser na traseira, como nos sedãs tradicionais, fica na parte frontal – e vice-versa com relação ao motor.

O que é um veículo SUV?

O termo SUV é abreviatura de "Sport Utility Vehicle”, muito usado pelos norte-americanos para designar caminhonetes e seus derivados. A tradução livre, em português, é utilitário esportivo. São carros grandes, de aparência robusta e com tração nas quatro rodas. Podem ser consideradas grandes peruas, pois geralmente são station wagons derivadas de picapes médias ou grandes.

Cupê são os carros com denotação esportiva de duas portas e três volumes, mas onde se enquadra o Mercedes-Benz CLS e outros cupês de quatro portas?
Há algumas situações em que a própria fábrica define os carros da mesma linha em segmentos diferentes como, por exemplo, o Tempra. A Fiat brasileira classificou o carro como um sedã de quatro portas, mas enquadrou-o como cupê na versão de duas portas. Já o A Mercedes-Benz CLS é considerado pela fábrica alemã um modelo cupê de quarto portas - tendo como regra a definição da Sociedade dos Engenheiros Automotivos (SAE), que define um cupê de acordo com seu espaço interno. 
O Gol "bola", o Celta e o Palio são hatches. Mas e o Gol quadrado, é hatch ou fastback? E o Monza conhecido como hatch, também é um fastback?

O Gol quadrado é definido pela VW com um hatchback e o Monza conhecido como hatch é um exemplo de notchback. Às vezes, é comum um carro ter o nome de um segmento, mas estar enquadrado em outro. Isso acontece bastante com os carros conversíveis. Muitos são conhecidos como Cabriolet, mas como não possuem santantonio, na prática, são apenas conversíveis.

Fonte: G1

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Veja a 'cara' da nova Toyota Hilux

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O site oficial da Toyota na Malásia se antecipou à matriz ao publicar a primeira foto da nova "cara" da picape Hilux. O modelo, que é o mais vendido do Brasil no segmento de picapes médias, recebeu um facelift ganhando nova grade dianteira, pára-choque, retrovisores (que agora abrigam as luzes indicadoras do pisca-pisca) e ainda rodas de liga leve com design diferenciado.
O novo modelo da linha 2009 deve chegar à Europa até o final do ano. Provavelmente, as mudanças devem ser incorporadas ao modelo vendido no Brasil até o começo do ano que vem.

Fonte: G1

Reunimos as quatro gerações da versão esportiva do BMW Série 3

Reunimos as quatro gerações da versão esportiva do BMW Série 3 para um passeio com centenas de cavalos de potência e muita história

por Thiago Vinholes do G1

Ivan Carneiro

Para olhos desacostumados, o BMW M3 parece apenas um BMW mais esportivo. Mas, para bom entendedor, a letra “M” antes do número significa muito. Ela indica que o modelo foi preparado pela divisão Motorsport da marca, a mesma que cuida dos carros da Fórmula 1. Apesar de ter sido o último sedã da marca a receber uma versão invocada – M5 e M6 foram lançados em 1984 e 1983, respectivamente – o M3, lançado em 1986, tornou-se o modelo mais emblemático da BMW a carregar o logotipo “M”.

Mais imagens na Galeria ao lado em "Leia Mais"
Para contar a história das quatro gerações do BMW M3, é preciso voltar ao final dos anos 1960, quando um pequeno sedã da marca dominava as competições de turismo na Europa. O carro em questão, o BMW 2002 Turbo, inaugurou nos centros de criação do fabricante uma nova era entre carros esportivos. Esse aprendizado resultaria mais adiante no lendário M1, produzido entre 1978 e 1981.

Ivan Carneiro

Nasce o M3

Ivan Carneiro

Tanto a BMW quanto o público sentia a falta de um sedã esportivo com dimensões compactas e preço mais acessível. Para preencher essa lacuna, nascia em 1986 o primeiro M3, baseado na segunda geração do Série 3 — produzido de 1982 a 1991 sob o código de carroceria E30. Sua estréia nas competições aconteceu em ralis, para depois iniciar um período de vitórias na DTM (competição entre carros de turismo alemães) e em enduros europeus. O carro logo se espalhou por diversos mercados ao redor do mundo, ganhando fãs e rivais, como o Mercedes-Benz 190E AMG.
A primeira versão do M3 tinha um motor quatro cilindros de 2.3 litros que rendia 195 cv (200 cv sem catalizador), acoplado a um câmbio manual de cinco marchas e tração traseira. Diferente do sedã convencional, o modelo esporte era oferecido somente na opção duas portas. O visual diferenciado contava com spoilers laterais e um aerofólio traseiro que marcou época. Segundo dados da BMW, o carro acelerava de 0 a 100 km/h em 7,3 segundos e podia ultrapassar a marca dos 230 km/h.

Ivan Carneiro

O imponente motor quatro cilindros da divisão Motorsport e o interior esportivo. Destaque para os equipamentos e acabamento impecável

Famoso dentro e fora das pistas, o M3 E30 foi um dos poucos carros que se destacaram pelo estilo nos anos 1980, considerada a época mais desastrosa da indústria automobilística em termos de design. O primeiro M3 ainda ganharia uma versão conversível e, mais à frente, um novo motor 2.5 litros de 238 cv, que equipou a série “Sport Evolution”. De acordo com a BMW, foram produzidas 18 mil unidades do carro em diferentes versões de carroceria, das quais apenas algumas dezenas vieram para o Brasil — por importação independente.
Assim como o visual externo, o interior do M3 E30 transpira esportividade. O painel e console seguem o típico desenho dos anos 1980, com formas retilíneas e equipamentos analógicos. Um dos destaques da cabine é um computador de bordo acima do retrovisor interno, responsável pela checagem do funcionamento de diversos componentes do carro, como faróis e injeção eletrônica.

A revolução

Ivan Carneiro

Com a chegada dos anos 1990 e suas formas arredondadas, o designer alemão Claus Luthe, pai de inúmeros projetos da BMW (inclusive a primeira versão do M3), foi substituído pelo norte-americano Chris Bangle. Com as modificações visuais, o sedã Série 3 E36 de 1991 marcou um salto impressionante em termos de design. Trata-se do Série 3 responsável por tornar o modelo mundialmente famoso. Em 1992 chegava a versão esportiva. Era a segunda geração da M3, certamente a mais conhecida da série.
O motor quatro cilindros do primeiro M3 foi substituído por um totalmente novo, desta vez um seis cilindros de 3.0 litros e 286 cv. Mais tarde veio o M3 Evolution (como o azul das fotos), que tinha um propulsor 3.2 litros de 321 cv. O Evolution, inclusive, foi o primeiro carro da BMW a atingir a marca de 100 cv por litro. O câmbio também mudou, ganhando uma marcha extra (seis, contra cinco) e comportamento ainda mais esportivo.

Ivan Carneiro

O motor seis cilindros em linha torna-se o coração da M3. Cabine segue os padrões da primeira versão, porém, mais incrementada

Capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 5,5 segundos, a segunda geração do M3 tem velocidade máxima limitada eletronicamente em 250 km/h. O carro foi fabricado em diferentes versões, na Alemanha e nos Estados Unidos, até o ano 2000. A Evolution trazia, além do motor mais forte, alguns mimos esportivos, como portas de alumínio e suspensão mais firme.
O ronco do motor, até então discreto na primeira geração do M3, ganhou notoriedade e uma dose extra de decibéis. Nas pistas, o modelo teve uma atuação mais tímida em relação ao anterior, competindo, mas sem grandes resultados expressivos, em provas de turismo e de resistência. Em sete anos de produção, o M3 E36 foi oferecido nas versões sedã, cupê e conversível.
Rival de Porsche

Ivan Carneiro

O tempo passa e a M3 tem de mudar novamente. No ano 2000 foi lançada a terceira geração, baseada no Série 3 E46. Utilizando uma versão mais avançada e, conseqüentemente, mais potente do motor seis cilindros 3.2 da E46, o M3 atingiu um novo patamar entre os carros de alta performance: 343 cv de potência. Segundo a marca, esse carro é capaz de atingir 300 km/h (sem limitador) e parte da imobilidade até os 100 km/h em 4,8 segundos.
Atualizada, a terceira geração do M3 virou um dos principais rivais do Porsche 911 Carrera. E não fez feio. Acumulou vitórias em diversas competições, entre elas as 24 Horas de Nürburgring de 2004 e 2005. Pode-se dizer que o carro foi o responsável pela consagração definitiva da série, que ganhou ainda mais prestígio com seu sucesso nas pistas.

Ivan Carneiro

O seis cilindros evoluído pronto para fazer frente aos Porsches. Equipamentos digitais e interativos invadem a cabine

A terceira geração ainda serviu de base para outras quatro versões mais apimentadas do M3. A de maior destaque foi a CSL — cuja produção limitou-se a apenas 1.400 unidades —, que tinha desempenho comparável ao de uma Ferrari F360, mas pela metade do preço. Entre as principais diferenças da versão, destaque para a redução de peso, graças à aplicação de componentes de fibra de carbono, e para as modificações mecânicas, que elevaram a potência para 360 cv. A terceira geração, diferente das demais, foi oferecida somente na opção cupê de duas portas e conversível.
A era do V8

Ivan Carneiro

Em 2007 surgiu no Salão de Genebra, na Suíça, a quarta geração do M3. Pela primeira vez em 21 de história, o modelo ganhou status de legítimo superesportivo. Foi o início da era V8 no M3, com motor 4.0 litros de 420 cv e 40,8 kgfm de torque. Capaz de ultrapassar os 300 km/h (sem limitador), o M3 E92 cumpre a prova do 0 a 100 km/h em meros 4,6 segundos. A receita de tamanho desempenho é o motor derivado da linha V10 de 5.0 litros que equipa os M5 e M6, todos fabricados na mesma linha de montagem de onde saem os propulsores que a BMW usa na Fórmula 1.
Disponível nas versões sedã quatro portas, cupê e conversível, o carro ainda trilha sua carreira nas pistas, que certamente será louvável. Repleto de tecnologia, o M3 E92 tem como um dos pontos de maior destaque o seu equilíbro. Construído com materiais leves, como o teto de fibra de carbono (no cupê), a quarta geração do carro pesa 1.656 kg, o que lhe confere a ótima relação peso/potência de 3,94 kg/cv.

Ivan Carneiro

Chega o V8 com seus mais de 400 cv de potência. A cabine, mais do que nunca, esbanja luxo e tecnologia

Desde a primeira versão, em 1986, até a mais recente com seus 420 cv, o M3 mudou muito. Mas manteve intacto seu espírito de esportividade acima de tudo, tornando-se sinônimo de alto desempenho no mundo dos carros. Que o diga seus rivais diretos da divisão AMG da Mercedes-Benz, que na maioria das vezes comem poeira.

Ivan Carneiro

Fonte: G1

sábado, 9 de agosto de 2008

Europa terá carro elétrico para motorista em cadeira de rodas

do G1Foto: Divulgação

Divulgação

Kenguru atinge a velocidade de 50 km/h  (Foto: Divulgação)

O primeiro veículo elétrico criado especialmente para motoristas que usam cadeiras de rodas, o Kenguru, começa a ser comercializados no Reino Unido no segundo semestre deste ano. O preço do carro ainda não foi definido pela fabricante húngara, especializada em produtos para deficientes físicos.
Por ser elétrico, o modelo atinge velocidade máxima de 50 km/h e tem autonomia para rodar por 50 km sem recarga. Ele pesa 290 kg e tem 2.150 mm de comprimento.
O carro tem capacidade para uma pessoa e foi projetado para a cadeira de rodas ter a função de banco, graças ao conjunto de travas instalado no interior do veículo.
Para facilitar o acesso do cadeirante, a porta fica na parte traseira. Além disso, a direção foi desenvolvida no mesmo conceito do guidão das motocicletas. Segundo a fabricante, em breve, haverá a opção de joystick. Controlado eletronicamente, o Kenguru não anda se a porta estiver aberta ou se a cadeira de rodas não estiver na posição correta.

Foto: Divulgação

Para facilitar o acesso do cadeirante, a porta fica na parte traseira (Foto: Divulgação)

Foto: Divulgação

Veículo foi projetado para a cadeira de rodas ter a função de banco (Foto: Divulgação)

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Recadastramento das carteiras de habilitação sem foto vai até segunda

G1

Motoristas com carteiras de habilitação antigas - sem foto, RG e CPF – vencidas até 12 de maio, terão até a próxima segunda-feira (11) para recadastrar e renovar o documento nos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans). A medida tem como objetivo tirar de circulação as carteiras de habilitação emitidas antes 1997, quando entrou em vigor o modelo novo com foto do condutor.

 

De acordo com a resolução 276 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), os registros de prontuários de condutores, anteriores ao Registro Nacional de Condutores Habilitados (Renach), terão de ser recadastrados para inclusão na Base de Índice Nacional de Condutores (Binco). O objetivo é tornar mais eficaz a fiscalização, já que a foto permite a imediata identificação dos condutores infratores.

 

No caso dos condutores com exames de sanidade física e mental que vencerem após a data de publicação da resolução (13 de maio) deverão se recadastrar no prazo de até 30 dias após o vencimento - por exemplo, se o exame médico vai vencer no dia 1° de janeiro de 2011, o motorista pode fazer o recadastramento até o dia 31 de janeiro de 2011. Se o recadastramento não for feito até a data estabelecida, o condutor terá de passar por um novo processo de habilitação.

 

Passo-a-passo

  1. O primeiro passo é providenciar um novo exame médico em clínicas credenciadas pelo Detran. O exame psicotécnico só é necessário se o motorista exercer atividade remunerada;
  2.  
  3. Feito isso, o condutor deve fazer os cursos de Direção Defensiva e Primeiros Socorros, conforme a legislação vigente;
  4.  
  5. Depois, vem o pagamento da taxa de emissão da nova CNH junto aos bancos credenciados. No Detran de São Paulo, a taxa é de R$ 25,55, mas a cobrança pode variar de acordo com o estado;
  6.  
  7. Com toda documentação em mãos, o motorista deve se dirigir ao Detran levando CNH antiga, uma foto 3X4 e cópia simples e original do CPF, do RG e do comprovante de endereço;
  8.  

“Se a atualização do cadastro não for realizada conforme os prazos estabelecidos a CNH será cancelada, sendo necessário um novo processo de habilitação”, como informou o Denatran em release divulgado em 29/07/08.

Cartilha orienta e tira dúvidas para quem deseja comprar carro

Carolina Mendonça, do A TARDE On Line

A média diária de 10 a 15 queixas contra fabricantes e concessionárias de carros foi o principal motivo que levou o Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec) a lançar esta semana a Cartilha do Consumidor - Edição Especial Veículos. A publicação orienta quantos aos direitos e deveres de quem já comprou ou ainda pretende adquirir um carro e também responde às dúvidas mais freqüentes sobre o assunto.
“Nosso objetivo é equilibrar a relação entre consumidores e empresas, que é bastante desigual. Ainda reina a prática (por parte das empresas) de ganhar vantagens, principalmente sonegando informações às pessoas”, afirma o consultor jurídico do Ibedec e autor da publicação, Rodrigo Daniel dos Santos. Ele conta que no Ibedec, que tem sede em Brasília, o maior número de questionamentos e reclamações se refere às empresas que fabricam e ou vendem carros.
Na Bahia, as queixas relativas a veículos não ocupam nem os vinte primeiros lugares do ranking da Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor da Bahia (Sedec). No entanto, o número de reclamações é considerável. De 1º de janeiro até esta terça-feira, 6 de agosto, o órgão abriu 24 processos administrativos e registrou 256 queixas relativas a seguro, peças ou compra e venda de carros.
O universo de consumidores com problemas devido a negociação com veículos por ser ainda maior, devido à subnotificação, já que muitos não prestam queixa. Este é o caso do produtor cultural Eduardo Scaldaferri, 37. No início do ano, ele comprou um carro zero e, na primeira semana de uso, o motor apresentou problemas. Scaldaferri solicitou a troca do produto, mas, segundo relata, a concessionária teria apresentado diversos empecilhos para cumprir o pedido. “Eles me disseram que, se eu insistisse na substituição, a burocracia seria muito grande. Fiquei receoso e aceitei que fizessem os reparos. Mas me arrependi, pois, no fim das contas, fiquei mais de um mês sem carro”, indigna-se.
A Cartilha explica que em casos como este, em que um veículo novo apresentar defeito dentro do prazo da garantia e o defeito não é sanado no prazo de 30 dias, o consumidor pode exigir a troca do veículo ou a devolução dos valores pagos, conforme sua opção.
Para Santos, o comportamento das empresas só está mudando, mesmo que aos poucos, por conta das queixas e dos processos iniciados pelo consumidor. Um exemplo disso é a realização dos recalls, procedimento em que a fábrica convoca pela imprensa e por meio de anúncios publicitários os proprietários para reparar defeitos de fabricação. Há alguns anos atrás, se uma falha no produto fosse descoberta, o reparo era feito como se fosse uma problema isolado, o que o Ibedec chama de “recall branco”. Atualmente, não por acaso, a prática do recall se tornou comum. “As empresas que não reconhecerem o erro e o comunicarem publicamente podem pagar multa de até R$ 3 milhões”, esclarece.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Montadoras batem novo recorde e produção chega a 2 milhões no ano

KAREN CAMACHO
Editora-assistente de Dinheiro da Folha Online

Atualizado às 11h40

A produção de veículos registrou novo recorde nos primeiros sete meses do ano, segundo dados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). As vendas também tiveram bom desempenho. As exportações em julho, no entanto, voltaram a cair, depois de alta em junho.

Foram fabricados 320 mil veículos em julho, alta de 19,8% na comparação com o mesmo período de 2007 e de 3,5% em relação a junho deste ano. No acumulado do ano, a produção alcançou 2,01 milhões de unidades, alta de 21,8% na comparação com o mesmo período do ano passado.

As vendas no mercado doméstico, que impulsionam a produção nas fábricas, foram de 288 mil em julho, alta de 32,6% em relação ao mesmo período do ano passado e de 12,6% em relação a junho deste ano.

Nos sete primeiros meses do ano os licenciamentos alcançaram 1,7 milhão de unidades, aumento de 30,4% na comparação com o mesmo intervalo de 2007, que já havia sido recorde.

A expansão do crédito e a inadimplência sob controle explicam o super aquecimento do mercado interno.

Já as exportações registraram, em julho, embarques de US$ 1,231 bilhão, queda de 3,8% na comparação com junho e de 2,9% em relação a julho de 2007. No acumulado do ano, as exportações somaram US$ 8,118 bilhões, alta de 9,5% na comparação com o mesmo intervalo de 2007.

Os postos de trabalho nas montadoras totalizaram 129.422 vagas no mês passado. Apenas em julho foram criados 1,834 postos de trabalho.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Montadoras lançam sete modelos

Com o mercado batendo recorde de vendas, apesar do aumento das taxas de juros, a indústria automobilística prepara sete lançamentos para este mês, três deles de carros nacionais e quatro importados. O mercado também aguarda, para o fim da próxima semana, o anúncio da produção de dois novos automóveis no País, um da Renault e outro da Nissan. O próprio presidente mundial do grupo, o brasileiro Carlos Ghosn, virá ao Brasil para detalhar os projetos, ambos para a fábrica de São José dos Pinhas (PR).

Embaladas pelo aumento de 30,4% nas vendas este ano, que totalizam até julho 1,695 milhão de veículos e com a projeção de que no ano todo será superada a marca de 3 milhões de unidades, as montadoras seguem apostando no Brasil, diante de resultados fracos nas matrizes americanas e européias.

No dia 22, num evento em Curitiba (PR), Ghosn anunciará a produção de um novo carro da Renault, provavelmente o substituto do Clio. Também a produção do primeiro automóvel da Nissan no País, a partir de 2009. A marca japonesa, que produz no País picapes e utilitários esportivos, inicia este mês a importação do novo X-Trail, em substituição ao atual. A empresa também iniciou a produção local da Nova Frontier, que deixará de ser importada da Tailândia. A data para início das vendas não foi revelada.

Entre as novidades nacionais está o Citroën C3, uma reestilização do modelo lançado em 2003. Com mudanças externas na grade, pára-choque, rodas e faróis, além de detalhes internos, o C3 agrega novas tecnologias como suspensão que permite direção mais confortável e mais macia, segundo informa a empresa. O preço atual, a partir de R$ 41.590, será mantido.

O C3 vendeu este ano 21.414 unidades, um aumento de 38% em relação a igual período de 2007. O segmento em que o modelo atua, dos compactos premium, cresceu 72%, para 186.578 unidades. Outra novidade nacional é o Ka Tecno, o primeiro modelo da Ford com sistema de conectividade, numa parceria que a montadora fez com a Visteon, que fornecerá o aparelho de rádio com Bluetooth e entrada para tocadores eletrônicos. Custará a partir de R$ 31.790 na versão 1.0.

A Fiat também apresenta, sexta-feira, a nova picape Strada, com reestilização de design e mecanismo que facilita ações como sair de um atoleiro. A tendência também é de manutenção de preços. O modelo é líder em vendas no segmento de picapes pequenas, mas perdeu espaço para as concorrentes. No ano passado, detinha 56,7% das vendas e hoje tem 46,7%.

Entre os importados, além do utilitário X-Trail, da Nissan, as novidades para este mês são a chegada do Captiva, também utilitário que a General Motors trará do México, e a Dodge Journey, da mesma categoria, com preços acima de R$ 100 mil.

Na categoria luxo, a Audi iniciará as vendas no novo A4, que chega com tecnologias como faróis de LED (permite melhor luminosidade), sistemas de regulagem de suspensão, marchas e direção e sensor que avisa da aproximação do veículo da frente. Lançado na Europa este ano, deve chegar ao País com preços entre R$ 160 mil a R$ 230 mil, na versão mais completa.

O mercado de carros importados cresceu 64,4% no primeiro semestre, para 175.167 unidades e representa 12,4% das vendas totais do País. Favorecidas pelo dólar baixo, montadoras e importadores independentes ampliam as importações, que devem encerrar o ano com crescimento de 49,8%, com um total de 415 mil veículos, segundo projeções da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

MÊS RECORDE

Em julho, a indústria manteve fôlego ao registrar o melhor mês de vendas da história, com 288,1 mil veículos, incluindo caminhões e ônibus, resultado 12,6% melhor que o de junho e 32,6% superior ao um ano atrás.

Para o vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), Miguel Ribeiro de Oliveira, a alta dos juros não inibe o consumo porque os prazos para financiamento continuam longos. "Não é o juro que influencia a decisão de compra, mas se a prestação cabe no bolso." Os bancos mantêm prazos de até 72 meses para carros novos. Segundo Oliveira, a última elevação da Selic, de 0,75 ponto porcentual, representa acréscimo de R$ 8 na prestação mensal de um carro popular, na faixa de R$ 25 mil.

NOVIDADES

C3 - Reestilização do modelo lançado pela Citroën em 2003

Ka Tecno - Primeiro modelo com sistema de conectividade da Ford

Strada - Picape da Fiat recebeu mudanças externas e mecanismo Locker

A4 - Sedã de luxo da Audi chega renovado e com novas tecnologias

X-Trail - Com mudanças estéticas, utilitário da Nissan substitui versão atual trazida do Japão

Captiva - Utilitário-esportivo da GM será importado do México

Journey - Outro modelo da categoria dos utilitários-esportivos também será trazido do México

domingo, 3 de agosto de 2008

Ford Modelo T - O carro que começou tudo

O Ford Modelo T, o carro que colocou o mundo sobre rodas, está prestes a completar 100 anos. O primeiro exemplar começou a ser produzido em 27 de setembro de 1908, em Detroit, nos Estados Unidos. O sucesso foi instantâneo. De mecânica simples, fácil de dirigir e barato, era a concretização da visão de seu fabricante, Henry Ford, sobre o automóvel. Para o industrial, devia ser um veículo utilitário para ser usado pelas pessoas comuns e não, como ocorria, um artigo de luxo para milionários. O Modelo T vendeu 15 milhões de unidades até sair de linha, em 1927. Chegou a representar metade da frota mundial de veículos. A outra grande contribuição de Henry Ford à industrialização de massa viria em 1913, como conseqüência do Modelo T. Ao perceberem que o vai-e-vem dos operários entre o estoque de peças e a montagem do carro tomava muito tempo, Henry Ford e seus engenheiros desenvolveram o sistema em que as peças se moviam numa linha de montagem constante. Com isso reduziram o tempo de fabricação de doze horas para 93 minutos e o preço final de 850 para 260 dólares.

Apelidado no Brasil de Ford Bigode, devido ao formato das duas alavancas dispostas à esquerda e à direita do volante, o Modelo T sofreu poucas modificações nas versões seguintes. Até 1912, não havia porta ao lado do motorista. O carro fechado só apareceu em 1915. As versões coloridas sumiram em 1914 por uma razão industrial: a tinta preta secava com maior rapidez que as outras. O Focus foi escolhido para ser comparado ao Modelo T de 1908 por ser o carro global atualmente mais vendido da Ford.

Veja Online

Renault Logan 1.6 16V é 'feio de cara' e bom de estrada

Quase 40 anos depois de o Simca Chambord ganhar o apelido de "Belo Antonio", o Renault Logan chegou ao mercado com características totalmente opostas. O "carinhoso" apelido do Simca era uma alusão ao clássico do Cinema estrelado por Marcello Mastroianni, no qual o bem apessoado ator italiano não correspondia às expectativas sexuais femininas. Como o célebre personagem, o modelo da década de 60 era bonitão, mas o motor V8 de apenas 84 cv decepcionava em ação. Com o Logan ocorre o inverso: o sedã não cativa nem um pouco pela aparência, mas surpreende pelas qualidades funcionais. É uma espécie de "Belo Antonio" às avessas.

Lançado há um ano com a difícil tarefa de levantar as minguadas vendas da Renault no Brasil, o Logan não sentiu o peso da responsabilidade. Ao lado do primo menor, o hatch Sandero (derivado da mesma plataforma), conseguiu recolocar a montadora de origem

Foto: Divulgação
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Porta-malas, maior que o do Toyota Corolla, tem capacidade para 510 litros (Foto: Divulgação)

francesa na honrosa quinta colocação, atrás das tradicionais Fiat, Volkswagen, Chevrolet e Ford; e na liderança entre as "newcomers" – montadoras que se instalaram no Brasil na década de 90.

Até a primeira metade de julho, foram vendidas 20.717 unidades do modelo, que ocupa o quarto lugar entre os sedãs pequenos. O Logan, porém, só é classificado como pequeno por causa do preço (a partir de R$ 30,3 mil), pois rivaliza com os sedãs médios em tamanho. Para efeito de comparação com os concorrentes diretos, tem 2,63

Foto: Divulgação
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Espaço traseiro surpreende e acomoda três adultos com folgas, mas banco não rebate (Foto: Divulgação)

metros de entreeixos – bem mais que os 2,37 m do Siena; 2,44 m do Prisma; e 2,49 m do Fiesta Sedan.

E o tamanho do entreeixos é diretamente proporcional ao espaço interno, justamente o ponto forte do Logan, que leva cinco pessoas adultas sem apertos. A amplitude do banco traseiro surpreende, sobra espaço para pernas, ombros e cabeça. Sem falar no porta-malas, que tem incríveis 510 litros de capacidade, sendo maior que o dos médios Toyota Corolla (470 litros) e do Honda Civic (apenas 340 litros).

A mais equipada

A versão avaliada pelo G1 era a topo de linha da gama, a Privilège 1.6 16V flex (a partir de R$ 41,6 mil), que vem de série com ar-condicionado, direção hidráulica, trio-elétrico, faróis de neblina, computador de bordo, bancos revestidos em veludo, alarme com acionamento na chave e detalhes internos na cor alumínio como principais equipamentos. Airbag duplo, rádio CD/player e rodas de liga leve são opcionais do kit "Pack Estilo", que custa cerca de R$ 3,5 mil. Freios ABS não estão disponíveis para o modelo.

Arte G1

Foto: Divulgação
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O excesso de plástico rígido confere um visual interno pouco atraente ao modelo (Foto: Divulgação)

O motor 1.6 16V flex gera 112 cavalos de potência (com álcool) e garante bom desempenho, deixando o sedã esperto nas arrancadas e retomadas. A suspensão bem equilibrada tem a tarefa facilitada pelo generoso entreeixos e filtra com eficiência os desníveis do piso. Já a direção hidráulica poderia ser mais leve nas manobras, apesar de cumprir bem o seu papel em velocidades mais elevadas. O câmbio tem engates precisos, com exceção da quinta marcha que requer um pouco mais de esforço para ser engatada.

Foto: Divulgação
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Centralização dos comandos elétricos no console compromete a ergonomia e incomoda (Foto: Divulgação)

O acabamento, como era de se esperar, é apenas honesto. A profusão de plástico rígido no interior, principalmente no painel, confere um visual pouco atraente. Outro ponto negativo é a localização dos comandos dos vidros, espelhos e travas – todos concentrados no console central. A medida foi tomada pela Renault para cortar custos e deixar o modelo com um preço final atraente. Com os comandos centralizados, por exemplo, é necessário apenas um chicote (conjunto de fios elétricos) para ligar todos os equipamentos. Parece pouco, mas em larga escala a economia se justifica.

Foto: Divulgação
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Renault Logan oferece a melhor relação custo-benefício entre os sedãs pequenos (Foto: Divulgação)

O grande senão do Logan, porém, é o visual excessivamente quadrado. Para quem aprecia design automotivo, chega a ser uma afronta. Mas para quem prioriza a relação custo-benefício e espaço interno, o Logan é a melhor opção entre os sedãs pequenos. Além do que, não desperta tanta cobiça dos ladrões e ainda tem garantia de três anos. Se estiver em dúvida, faça um test drive e experimente esse "Belo Antonio" às avessas. Afinal, no mundo dos automóveis, que me desculpe o "Poetinha", beleza nem sempre é fundamental.

Fonte: G1

sábado, 2 de agosto de 2008

Renault Kangoo: Cara nova e sete lugares

Mudanças visuais estão concetradas na dianteira. Faróis, para-choque e capô ganharam atualização

André Lessa/AE

Mudanças visuais estão concetradas na dianteira. Faróis, para-choque e capô ganharam atualização

SÃO PAULO - Onze anos depois de seu lançamento mundial e cinco após começar a ser vendido no Brasil, o Renault Kangoo recebeu atualizações visuais. Outra novidade foi incorporada para atrair principalmente os clientes do Fiat Doblò: agora, o furgovan argentino pode ter sete lugares. Nessa configuração, sua tabela de preços parte de R$ 45.890. A versão de entrada, com capacidade para levar até cinco pessoas, começa em R$ 43.690. Ficou R$ 900 mais cara do que o modelo com estilo antigo.

As novidades chegaram nas duas versões da linha 2009: Authentique e Sportway. A primeira tem porta lateral direita corrediça, direção hidráulica e terceira luz de freio, entre outros itens. Na opção com sete lugares, as duas tampas do porta-malas se abrem lateralmente. Na para cinco, o bagageiro tem apenas uma porta traseira, com abertura para cima.

Na frente, o capô ganhou linhas mais acentuadas, o pára-choque passou a ser integrado ao pára-lama e os faróis foram alongados. Topo de linha, a versão avaliada, Sportway com três fileiras de bancos, parte de R$ 52.990, tem detalhes prateados no pára-choque, retrovisores da cor da carroceria e rodas de liga leve.

Internamente, o painel de instrumentos agora é igual ao da linha Clio. Chama a atenção a quantidade de parafusos aparentes utilizados no acabamento da cabine. Mas a textura dos plásticos que revestem o interior é agradável ao toque das mãos.

Impressões

Não houve mudanças mecânicas. O motor é o conhecido 1.6 flexível. No Kangoo, entrega até 98,3 cv e 15,3 mkgf. O torque máximo vem apenas próximo dos 4.000 rpm, mas mesmo assim o modelo tem boa desenvoltura para ganhar velocidade e não deixa a desejar nas retomadas.

A posição de dirigir elevada, aliada ao generoso pára-brisa, privilegia a visibilidade dianteira. Mas os motoristas de menor estatura podem sentir certa dificuldade para acionar os comandos dos vidros elétricos, que ficam mal posicionados (dentro do porta-objetos, na lateral da porta).

Já os com mais de 1,70 metro podem sentir falta da regulagem de altura no banco do motorista, que não é oferecida nem como opcional. Outro item inexistente, e que faz bastante falta, é o sistema de deslizamento da segunda fileira, o que facilitaria o acesso aos bancos extras. O sexto e o sétimo passageiros só têm uma maneira de entrar no carro: pelo porta-malas.

Michel Escanhola - Jornal da Tarde

Captiva já está pronto para o País

O utilitário flagrado no Brasil tem logotipo diferente do utlizado no modelo vendido no México

Luís Felipe Figueiredo/AE

O utilitário flagrado no Brasil tem logotipo diferente do utlizado no modelo vendido no México

SÃO PAULO - Conforme antecipado pelo JC há um mês, o Chevrolet Captiva, que chega do México no mês que vem, terá dianteira exclusiva para o Brasil. Flagramos o modelo com a 'cara' nacional, sem disfarces. A grade dianteira ficou diferente: ganhou uma barra pintada da cor do veículo, que suporta o logotipo que a marca utiliza no País, a 'gravatinha' dourada.

No Captiva disponível nos mercados americano e mexicano, a barra da grade é cromada e fica em posição mais alta. Além disso, utiliza outro logotipo da Chevrolet, mais discreto (redondo, com o símbolo da marca no centro).

Segundo fontes ligadas à fabricante, os pacotes de equipamentos que serão oferecidos no mercado brasileiro também são exclusivos. E ainda haverá peculiaridades no acabamento.

O modelo virá para ocupar o lugar da Blazer, cuja versão bicombustível ficará restrita a frotistas. As opções a diesel, ao menos por enquanto, continuarão à venda. Segundo as mesmas fontes, o carro custará cerca de R$ 120 mil.

O utilitário-esportivo terá apenas uma versão de motor: 3.6 V6, o mesmo que equipa o sedã australiano Omega. No Captiva, sua potência foi reduzida para 247 cv. A tração é apenas na dianteira.

Rafaela Borges - Jornal da Tarde

Fiat quer ter grife de moda masculina

HÁ POUCO TEMPO, O estilista João Carlos Camargo foi sondado pela Fiat. O motivo? Desenvolver roupas de alfaiataria masculina para a grife de moda que a montadora está, aos poucos, lançando no mercado. Criada há dois anos, desde que a empresa começou a ser uma das patrocinadoras oficiais da São Paulo Fashion Week, a Fiat Fashion Innovation Attitude oferece peças de vestuário para um público mais descolado, entre 24 anos e 35 anos, e vende nos espaços do evento. Agora, a Fiat quer mais. Vai trazer, em setembro, o carro Línea, que concorrerá, num segmento mais luxuoso, com veículos da estirpe do Toyota Corolla e do New Civic, da Honda. É aí que Camargo entraria: criando roupas para este público em potencial. A idéia inicial é mostrar, no mesmo evento, o Línea e a nova coleção de roupas. Camargo afirma apenas que houve a procura, mas nenhum fechamento de contrato. A assessoria da Fiat, por sua vez, informa que a companhia fez a sondagem, mas que não existe nada de concreto. O diretor de relacionamento da Fiat, João Batista Ciaco, responsável pelas negociações, está de férias.

O fato é que Camargo poderia se encaixar no que a montadora quer. Aos 32 anos, ele é considerado uma dos mais promissores estilistas de sua geração e seus ternos, com preços que variam de R$ 3 mil a R$ 26 mil, conquista ram um público que tem poder de compra. Segundo ele, entre seus quase 1,5 mil clientes transitam desde o músico sertanejo Leonardo até executivos do porte do presidente da Claro, João Cox. E, apesar do preço, sua produção mensal - quase que artesanal - de 100 ternos por mês está toda vendida. "Por causa do cuidado com o acabamento, o corte e os tecidos, demoramos quase 30 dias para fabricar um terno", comenta. Invariavelmente há um cliente transitando na sua loja, de 220 metros quadrados, no bairro Itaim, em São Paulo. Entre uma prova e outra, ele sempre oferece um cappuccino no lounge de teto transparente. Em outubro, lança uma loja no Distrito Federal. E quer investir também no Rio de Janeiro e em Porto Alegre. "Pretendo ser a maior e melhor alfaiataria que este País já teve." Um contrato com a Fiat daria um empurrão e tanto nesse projeto.

A experiência seria a continuação de um trabalho iniciado há dois anos pela montadora. "Os conceitos de inovação e modernidade vieram para ficar no segmento de moda da Fiat", explica Peter Gaul, sócio do escritório de design especializado em moda quando resolveu patrocinar o maior evento de moda do País, a Fiat procurou os jovens designers para saber como se comunicar com este segmento. Foram eles quem criaram o conceito Fashion Inovation Attitude, em 2006. A equipe desenhou o lounge, fez a campanha impressa e as vinhetas eletrônicas, os brindes e desenhou os uniformes dos promotores. A partir daí, os responsáveis pela nova marca convidaram estilistas de renome para gerar peças de moda. Na última edição, em junho, um dos produtos mais vendidos foram as camisetas criadas por cinco estilistas, entre eles Nelson Alvarenga, da Ellus e 2nd Floor. "A marca Fiat tem investido em design, qualidade e ineditismo para os jovens até 35 anos, super-receptivos às novidades. E estes valores estão em sinergia conosco", afirma o diretor de marketing da Ellus e 2nd Floor, Alexandre Frota. Entre as novidades deste ano também estão jaquetas femininas e masculinas, vestidos, tênis e boinas criadas pelo estúdio e que devem ser comercializadas em pontos-de-vendas multimarcas ou da própria Fiat.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Veja novas fotos do Ford Ka europeu

Foto: Divulgação
Divulgação
Modelo europeu do Ford Ka será apresentado no Salão do Automóvel de Paris (Foto: Divulgação)

A Ford divulgou nesta sexta-feira (1) novas fotos da segunda geração do modelo compacto Ka que será vendido na Europa. O carro será apresentado oficialmente no Salão do Automóvel de Paris, que será realizado de 4 a 19 de outubro, na capital francesa.

O Ka europeu deverá três versões de motores: 1.2 litros, de quatro cilindros, com 69 cavalos de potência; 1.4 litros, de quatro cilindros, e 100 cavalos; e 1.3 Multijet Turbodiesel com 75 cavalos. A Ford estuda ainda produzir uma versão mais esportiva, o Ka ST, para concorrer com o Fiat 500 Abarth.

Foto: Divulgação
Compare a traseira do novo Ford Ka europeu com o antigo modelo brasileiro (à esquerda) e o Novo Ka nacional (à direita) (Fotos: Divulgação)

Foto: Divulgação
Detalhe do painel do Ford Ka que será vendido na Europa (Foto: Divulgação)

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Saiba como economizar combustível

Se o seu carro está gastando álcool ou gasolina além do que deveria, o problema pode estar no veículo, no combustível, ou em você, condutor. Isso porque, o consumo é influenciado em grande parte pela forma como o motorista conduz o veículo.

Acelerações bruscas, trocas erradas de marcha, janelas abertas, pneus murchos e ar-condicionado ligado são alguns dos descuidos que doem no bolso do consumidor após alguns quilômetros rodados.

Carregar mais peso do que a capacidade do carro é mais um desses erros. Segundo a BR, distribuidora da Petrobras, cada 50 Kg a mais equivalem a 1% de aumento no consumo. Além do gasto desnecessário, o peso em excesso também causa desgaste da suspensão, dos freios e dos pneus.

Já para os que gostam de pisar no acelerador, uma má notícia. O excesso de velocidade também aumenta o consumo. De acordo com testes do Centro de Pesquisa da Petrobras, carros que andam a 100 Km/h gastam 20% a mais do que aqueles que não passam dos 80Km/h.

“Quando um cliente nos procura reclamando do gasto de combustível, além da revisão e do teste de proveta para verificar se a gasolina está adulterada, perguntamos em quais condições o carro está sendo utilizado”, diz Wanderlei de Jesus Mota, gerente de pós-vendas da Viamar.


Dicas

Andar a pé ou usar uma bicicleta, além de ecologicamente correto, ajuda a economizar, mas como isso nem sempre é possível, o G1 reuniu algumas dicas para ajudar o motorista a identificar alguns dos erros que comete ao volante. Confira:

1) Evite acelerar ou frear bruscamente. Além de aumentar o consumo, atitudes como estas causam o desgaste prematuro do veículo;

2) Quando atingir a velocidade desejada, alivie aos poucos o acelerador;

3) Sempre que possível dirija com as janelas fechadas para diminuir a resistência do ar;

4) Evite andar com o ar-condicionado ligado em dias frios;

5) Leve o carro à revisão para verificar filtros de ar e de combustível. Motor desregulado pode consumir até 60% mais combustível;

6) Evite carregar mais peso do que a capacidade do carro;

7) Troque as marchas na hora certa. Isso evita com que o motor ande em alta rotação. A maioria dos carros vem com conta-giros no painel, exceção feita aos modelos populares. Leia o manual e respeite a faixa de rotação indicada;

8) Desligue o carro se estiver por mais de dois minutos parado em congestionamentos;

9) Pé no breque. Testes feitos com veículos mostram que velocidades moderadas são mais econômicas;

10) Use uma planilha para anotar a quantidade de combustível abastecida e a quilometragem percorrida;

11) Abasteça no mesmo posto e peça que o frentista faça o teste de proveta para saber se o combustível é adulterado;

12) Não leve peso desnecessário não porta-malas, pois isso exigirá mais esforço do motor;

13) Não encha o tanque de combustível até a boca. Nos carros atuais, parte dele acaba se perdendo pelo bocal ou pela válvula de alívio;

14) Não deixe o taque ficar sempre na reserva. Resíduos do fundo podem entupir os bicos injetores;


15) Calibre os pneus a cada 15 dias e mantenha a direção alinhada.


Fontes: G1, Agência Nacional do Petróleo (ANP), BR Distribuidora e Viamar

sábado, 17 de maio de 2008

Com sete lugares e design arrebatador o C4 Picasso chega importado a R$ 90 mil

CAMPINAS, SP - A Citroën começa a vender no Brasil o C4 Grand Picasso. Fabricado em Vigo, na Espanha, o modelo chega aqui por R$ 89.800 e traz na grande área envidraçada, comparada pela Citroën a um observatório. Uma grande bossa.

O modelo vem de fábrica com um pára-brisa panorâmico que permite ângulo de visibilidade de 70 graus, frente aos 35 graus de um monovolume ‘normal’. Isso aliado ao teto solar envidraçado — opcional por R$ 4 mil —, que ocupa quase toda a parte de cima do carro, garante uma visão realmente impressionante da pista e das estrelas — se, é claro, o proprietário não cobrir tudo de insulfilme. Para as cidades mais ensolaradas, pára-sois deslizantes protegem os olhos do motorista e do carona nos dias de 40 graus.

Fora isso, o C4 Picasso é repleto de itens de conforto e segurança para cinco passageiros — os dois bancos extras situados no porta-malas não são dignos de nota no quesito conforto. Há ar-condicionado com controle digital quádruplo, lâmpadas de leitura acima das mesinhas tipo avião, persianas nos vidros laterais e freio de estacionamento automático. Na parte mais tecnológica e de segurança, o carro vem com sistema de ajuda a partida com o veículo parado, airbags frontais, laterais e de cortina, freios com ABS, ESP e ASR, sistema de ajuda à baliza — sensores identificam se há espaço na vaga para estacionar —, sensores de chuva e luminosidade e CD player com MP3. Tudo dentro dos 4,59 metros de comprimento, 1,83 m de largura, 1,71 m de altura e 2,72 m de entreeixos — o porta-malas leva de 576 litros a 1.951 litros com os bancos rebatidos.

Sob o capô, o modelo traz o mesmo motor 2.0 16V do C4 Pallas, que em breve será flex e feito na Argentina. Essa unidade gera 143 cv e surpreende pelo bom desempenho para um carro de 1.560 kg. O câmbio automático com modo sequencial acionado através de hastes atrás do volante é bastante preciso e rápido, e é um dos responsáveis pela grata surpresa da performance. Sobre o câmbio, porém, um dos fatores interessantes é que seu esquema de acionamento lembra muito o do saudoso DS.

Diego Ortiz viajou a convite da Citroën do Brasil
Fonte: O Dia

Volks ganha prazo maior para iniciar recall do Fox

Isabel Sobral, da Agência Estado

BRASÍLIA - A Volkswagen ganhou hoje mais 30 dias de prazo para iniciar o recall de pouco mais de 400 mil veículos do modelo Fox. A montadora terá que modificar o mecanismo de rebatimento do banco traseiro do carro, que amplia o porta-malas, de forma a evitar o risco de novos acidentes com usuários. Representantes da Volks apresentaram hoje preliminarmente o novo sistema aos técnicos do Departamento de Proteção de Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça, aos integrantes dos Ministérios Públicos Federal, de São Paulo, Santa Catarina e Bahia. Participaram da reunião em Brasília também representantes do Procon de São Paulo.

Em nota oficial, os órgãos de defesa do consumidor informaram que a empresa apresentou laudos técnicos preliminares que comprovam que a instalação de um novo mecanismo irá resultar na operação mais segura de rebatimento do banco. Também foi apresentado um protótipo da peça. O recall só será iniciado após a apresentação do laudo e do modelo definitivo. Há expectativa de que a empresa consiga terminar os estudos técnicos antes do prazo final. Se isso acontecer, nova reunião com a defesa do consumidor será realizada em 20 dias.

A prorrogação do prazo por mais 30 dias estava prevista no acordo fechado em 14 de abril passado entre a empresa e o DPDC, os Procons e o Ministério Público. Neste dia, foi assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que incluiu a obrigação do recall e também o pagamento pela montadora de R$ 3 milhões aos cofres públicos, que poderão ser usados, por exemplo, na reforma de prédios públicos. O valor equivale à multa máxima a que a empresa estava sujeita no processo aberto pelo DPDC, segundo o que determina o Código de Defesa do Consumidor.

Em troca, a Volkswagen teve suspenso o processo aberto pelo DPDC, assim como os demais abertos pelo Ministério Público em São Paulo, em Santa Catarina e pelo Ministério Público Federal. No entanto, se for constatado qualquer descumprimento por parte da empresa, as investigações poderão ser retomadas. Oito usuários denunciaram que tiveram as pontas dos dedos decepadas ao tentar baixar o banco traseiro do Fox.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Carro Tucson será produzido no Brasil

A montadora Caoa renovou o contrato de exclusividade de 10 anos com a Hyundai para a produção de um novo sedã de luxo e dos modelos SUV Tucson – o carro importado mais vendido no Brasil.

O utilitário esportivo, que vende em média 1.500 unidades por mês, começará a ser fabricado no próximo semestre, no Distrito Agroindustrial de Anápolis, em Goiás, e deve chegar às concessionárias no início de 2009.

Assim como as características do veículo, que não irão sofrer alterações, o preço também seguirá a tabela já existente. Desta forma, apesar da produção em território nacional, o Hyundai vai manter o valor de tabela do carro, que vai de R$ 79.900 a R$ 114.960.

Para a produção do Tucson nacional, o presidente da Caoa, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, anunciou o investimento de R$ 300 milhões. A princípio sairão da linha de montagem cerca de duas mil unidades por mês, com planos de expansão de até três mil unidades.

Fonte: G1

Volkswagen quer reduzir preço do Gol

São Paulo - Em uma cerimônia iniciada no começo da noite de quinta-feira e que reuniu até as primeiras horas de sexta-feira um público em torno de mil pessoas no Credicard Hall, em São Paulo, a Volkswagen do Brasil premiou seus fornecedores que se destacaram no ano passado em várias categorias. A montadora também aproveitou para dizer que quer reduzir o preço do Gol e comparou seu valor ao de um Big Mac (sanduíche do McDonald's).

No tom da premiação, denominada Supply Awards - apresentada formalmente pela modelo Ana Hickmann - coube muitas intervenções informais do diretor de compras da empresa, Thomas Gropp, que destacou três objetivos que a Volkswagen aprecia em relação a seus fornecedores: qualidade, capacidade e custo.

"Os fabricantes japoneses descobriram o Brasil. Mas, nós, Volkswagen, temos de ganhar este jogo. Vamos aproveitar o mercado quente, aliás, muito quente, para investir em capacidade, pois isto realmente é investir no futuro", disse.

Para sacudir a platéia, com a ajuda de imagens exibidas em um telão demonstrando o desempenho de atletas olímpicos em várias modalidades de esportes, o diretor de compras enfatizou o sentido da superação.

"Custo talvez seja a mais desafiadora das barreiras. Mas nada é impossível e temos de buscar o menor custo", disse, enquanto uma imagem exibia uma fileira de trabalhadores sentados sobre uma viga de aço. "Diante do aço, que sabemos é o maior desafio em custo, vamos ficar sentados?".

Disse que as competidoras japonesas vão inevitavelmente buscar fatias maiores de market share (participação de mercado) brasileiro. E, para que a Volkswagen não tenha surpresas com os asiáticos, o diretor de compras bateu insistentemente numa tecla-compromisso.

"Nossa meta é reduzir R$ 500 no custo do Gol. Fizemos um índice de custo e descobrimos que um Gol, por kg, é mais barato que um kg de Big Mac. Custa R$ 25 por kg, enquanto um Big Mac custa R$ 28. Ainda assim, queremos que o Gol baixe mais. A meta é reduzir seu custo em R$ 0,50 kg, o que resultará nos R$ 500 que estamos buscando". Para lembrar os participantes da meta, o kit de brindes distribuído à saída incluía uma caixinha envidraçada contendo um peso de 1 kg encimado pelo logotipo VW.

O diretor de compras anunciou formalmente que "nos próximos dias" o mercado brasileiro conhecerá o novo Gol, modelo que por muitos anos sustenta a Volkswagen no topo do ranking. Além do fator custo, a montadora conta com a qualidade para manter o Gol na liderança.

"Nos Estados Unidos e na Europa os japoneses crescem cada vez mais em market share e a qualidade ajuda muito para o salto", disse, lançando um desafio para a platéia formada por seus melhores fornecedores. "Não queremos ser apenas o benchmarking. Queremos, isto sim, ser o melhor do benchmarking".

E, em um desafio final, mostrou um vídeo dos anos 50 em que um grupo de técnicos alemães visita designer italiano em Milão à busca de mudanças no Fusca. O designer depois de pensar, analisar, propõe apenas aumentar a janela traseira. Só isso, sentencia ele. A mudança foi introduzida em 1958.

"A Volkswagen nunca mudou para ficar diferente, mas para ficar melhor", é a mensagem. O novo Gol traz entusiasmo: "Apenas a vitória me interessa. E, para isso, temos que ter qualidade, capacidade e 50 centavos menos no custo por kg".

De janeiro a abril o Gol foi o modelo mais vendido (92.764 unidades), seguido pelo Palio, da Fiat, com 71.119 unidades. Isto, porém, não impediu a dianteira da Fiat no total de carros e comerciais leves - fechou o quadrimestre com 24,9%, seguida pela VW com 22,2%.

As informações são do Terra

Recall: Citröen convoca donos do C3 e Peugeot, do 206

Rio - Peugeot e Citröen anunciaram nesta segunda-feira o recall de dois de seus modelos mais populares: o 206 e o C3. A Peugeot informou que o problema do 206 se refere ao pára-brisa do carro. Já alguns modelos do C3 vendidos no País apresentam problema na conexão do tubo do reservatório de combustível de partida a frio. Segundo a montadora, a possibilidade de vazamento de combustível e risco de incêndio.

Já outros modelos do C3 convocados para o recall apresentam o mesmo defeito do 206: eventual correção do conector do limpador de pára-brisa.

Os carros tanto da Peugeot quanto da Citröen convocados foram fabricados em 2007, modelo 2008.

De acordo com o Procon-SP, por se tratar de possibilidade de acidente com risco à saúde e segurança dos usuários do veículo e de terceiros, o atendimento deve ser de imediato. O órgão orienta o consumidor que tiver qualquer dificuldade para efetuar o reparo/substituição, procurar um órgão de defesa do consumidor.

Confira os modelos envolvidos no recall:

Peugeot
206 1.4 5 portas - do chassi 9362AKFW98B030281 ao 9362AKFW98B040269
206 1.6 5 portas - do chassi 9362AN6A38B030385 ao 9362AN6A98B040312
206 1.4 3 portas - do chassi 9362CKFW98B030493 ao 9362CKFW98B040134
206 1.6 3 portas - do chassi 9362CN6A98B031914 ao 9362CN6A98B039876
206 1.4 SW - do chassi 9362EKFW98B032160 ao 9362EKFW98B040364
206 1.6 SW - do chassi 9362EN6A38B032757 ao 9362EN6A98B040108

Citröen (com defeito no reservatório de combustível)
C3 1,4 GLX, Exclusive e XTR - do chassi 935FCKFV88B500195 ao 935FCKFV88B532987
C3 1,6 16V GLX e Exclusive - do chassi 935FCN6A88B500194 ao 935FCN6A88B532782
C3 1,6 16V XTR - do chassi 935FLN6A88B525826 ao 935FLN6A88B533024

Citröen (com defeito no pára-brisa)
C3 1,4 GLX, Exclusive e XTR - do chassi 935FCKFV88B526231 ao 935FCKFV88B533343
C3 1,6 16V GLX e Exclusive - do chassi 935FCN6A88B526623 ao 935FCN6A88B533429
C3 1,6 16V XTR - do chassi 935FLN6A88B526448 ao 935FLN6A88B533473

As informações são do Terra

sábado, 10 de maio de 2008

Fusion terá câmbio de 6 marchas nos EUA

Foto  Divulgação

Rio - A Ford anunciou que fabricará uma nova transmissão de 6 velocidades para ser utilizada em carros da marca, principalmente os produzidos nos Estados Unidos. Entre os modelos, estão o Ford Escape, o Mercury Mariner, o Mercury Milan e o Mazda Tribute.

Até aí, nada muito significativo para os brasileiros. Entretanto, a marca também pretende introduzir a novidade na versão renovada do Ford Fusion, que deverá chegar ao mercado no início do próximo ano.

Com essa nova transmissão, chamada de 6F35, a melhora do consumo fica entre 4 e 6%, dependendo do modelo, do veículo e das condições utilizadas. Outro ponto que é influenciado com isso é o encurtamento da relação, ajudando na aceleração, que, de acordo com a fabricante, será mais suave, assim como as trocas de marcha.

A nova peça será fabricada na planta de Sterling Heights da Ford, em Michigan, nos Estados Unidos, onde já são produzidas as caixas de câmbio de 6 velocidades do Edge e do Taurus.

Os brasileiros não vão poder contar com a novidade. A marca assegurando que o modelo continua sem alterações por enquanto no Brasil.

Também existe grande possibilidade de uma nova transmissão ser adicionada em modelos menores, como o Focus e o Fiesta, em um prazo um pouco maior, de cerca de dois ou três anos.

O objetivo da marca do oval azul é construir 1,4 milhões de unidades desse tipo de transmissão até o fim de 2009. Para 2012, a previsão é de que quase toda a linha da marca que conta com câmbio automático tenha 6 marchas.

As informações são de Rafael Munhoz do Terra

Os suíços estão abusados

O Weber nasce para quebrar recordes e ultrapassar os grandes superesportivos

Luiz Almeida

Rio - O mais veloz e mais rápido carro do mundo. É o que promete a Weber Sportcars, marca suíça que acaba de apresentar o superesportivo de rua F1. Dono de um visual agressivo, que realça o apelo pela velocidade, mas que tem gosto muito questionável, o modelo chama atenção mesmo é pelo que esconde debaixo do capô.

Equipado com um V8 7.0 litros, o Weber F1 desenvolve 900 cv — a relação peso/potência é 1,22 kg/cv, número digno de uma moto esportiva. Tal vigor faz o carro cumprir o 0 a 100 km/h em 2,5 segundos, mesmo índice do Bugatti Veyron, e atingir a velocidade máxima de 420 km/h — mais que os 413 km/h do Ultimate Aero TT. A potência é gerenciada por uma transmissão semi-automática de seis marchas, com trocas no volante.

Tanto ímpeto, porém, requer equipamentos de segurança que não deixem na mão os dois ocupantes. Por isso, a Weber adotou distribuição dos 1.100 kg em 50% no eixo dianteiro e 50% no traseiro, o que torna o carro mais estável, além de freios a ar, airbags e cintos de seis pontos, entre outros. Tudo isso custa 1,6 milhão de francos suíços, o que dá pouco mais de R$ 2,5 milhões.