sábado, 2 de agosto de 2008

Renault Kangoo: Cara nova e sete lugares

Mudanças visuais estão concetradas na dianteira. Faróis, para-choque e capô ganharam atualização

André Lessa/AE

Mudanças visuais estão concetradas na dianteira. Faróis, para-choque e capô ganharam atualização

SÃO PAULO - Onze anos depois de seu lançamento mundial e cinco após começar a ser vendido no Brasil, o Renault Kangoo recebeu atualizações visuais. Outra novidade foi incorporada para atrair principalmente os clientes do Fiat Doblò: agora, o furgovan argentino pode ter sete lugares. Nessa configuração, sua tabela de preços parte de R$ 45.890. A versão de entrada, com capacidade para levar até cinco pessoas, começa em R$ 43.690. Ficou R$ 900 mais cara do que o modelo com estilo antigo.

As novidades chegaram nas duas versões da linha 2009: Authentique e Sportway. A primeira tem porta lateral direita corrediça, direção hidráulica e terceira luz de freio, entre outros itens. Na opção com sete lugares, as duas tampas do porta-malas se abrem lateralmente. Na para cinco, o bagageiro tem apenas uma porta traseira, com abertura para cima.

Na frente, o capô ganhou linhas mais acentuadas, o pára-choque passou a ser integrado ao pára-lama e os faróis foram alongados. Topo de linha, a versão avaliada, Sportway com três fileiras de bancos, parte de R$ 52.990, tem detalhes prateados no pára-choque, retrovisores da cor da carroceria e rodas de liga leve.

Internamente, o painel de instrumentos agora é igual ao da linha Clio. Chama a atenção a quantidade de parafusos aparentes utilizados no acabamento da cabine. Mas a textura dos plásticos que revestem o interior é agradável ao toque das mãos.

Impressões

Não houve mudanças mecânicas. O motor é o conhecido 1.6 flexível. No Kangoo, entrega até 98,3 cv e 15,3 mkgf. O torque máximo vem apenas próximo dos 4.000 rpm, mas mesmo assim o modelo tem boa desenvoltura para ganhar velocidade e não deixa a desejar nas retomadas.

A posição de dirigir elevada, aliada ao generoso pára-brisa, privilegia a visibilidade dianteira. Mas os motoristas de menor estatura podem sentir certa dificuldade para acionar os comandos dos vidros elétricos, que ficam mal posicionados (dentro do porta-objetos, na lateral da porta).

Já os com mais de 1,70 metro podem sentir falta da regulagem de altura no banco do motorista, que não é oferecida nem como opcional. Outro item inexistente, e que faz bastante falta, é o sistema de deslizamento da segunda fileira, o que facilitaria o acesso aos bancos extras. O sexto e o sétimo passageiros só têm uma maneira de entrar no carro: pelo porta-malas.

Michel Escanhola - Jornal da Tarde

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