sábado, 12 de abril de 2008

Importado ou fabricado no estado do Rio, o Tata Nano vai roubar o título do Mille


Rio - As especulações em torno da vinda da indiana Tata para o Brasil têm aumentado a cada dia. E não é para menos, já que o próprio presidente da montadora, Ratan Tata, anunciou que pretende investir US$ 15 bilhões no país. Nos últimos dias, aliás, surgiram várias notícias de que Ratan Tata mantém negociações com a Fiat e o empresário Eike Batista para se instalar por aqui e comercializar o pequeno Nano, o compacto mais barato do mundo.

Apesar de ainda estarem muito embrionárias, as negociações existem e não restam dúvidas de que a Tata vai realmente desembarcar no Brasil, mais cedo até do que se espera. Uma das negociações é para uma associação da Tata com a Fiat para produzir o Nano na Argentina já no segundo semestre de 2008 e exportá-lo para o Brasil e o resto da América Latina. Em contrapartida, a Iveco, divisão de caminhões da Fiat, fabricaria em Sete Lagoas, Minas Gerais, a picape Tata Safari.

A outra negociação envolve o empresário Eike Batista, que prevê a instalação de uma fábrica da Tata no complexo portuário do Açu, norte fluminense. Caso venha realmente a ser instalada, os indianos teriam prioridade para adquirir até 50% das minas de minério de ferro da empresa MMX, que fica em Serra Azul, Minas Gerais, e valem mais de US$ 224 milhões.

Como é esse carrinho que chama a atenção

O Tata Nano nasceu na Índia para ser o carro mais barato do mundo. Pelo equivalente a 2,5 mil dólares, um feliz indiano que outrora andava com a família inteira em cima de uma moto de 100 cc pode ter um carro, que estréia como um Fusca, com o motor traseiro de alumínio e baixa potência: dois cilindros e 623 cc fornecem 33 cv à rodas posteriores e impulsionam o Nano e seus quatro ocupantes à frente. A economia de combustível estimada é alta, e ultrapassa os 26 km por litro.

Por: Luiz Almeida - O Dia

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