segunda-feira, 14 de abril de 2008

Motor Z lança scooters de tecnologia chinesa movidos por bateria recarregável na tomada


Rio - As motocicletas assumem cada vez mais o papel de meio de transporte acessível e de manutenção barata no Brasil, tanto que o setor não pára de resgistrar recordes e fechou 2007 com 1.734.349 unidades produzidas, marca 22,7% maior que em 2006. E em tempos de preocupação ambiental, nada melhor que modelos movidos a energia elétrica e que não emitem nenhum poluente. Essa é a estretégia da Motor Z, que vende scooters que podem ser carregados na tomada e que têm como grande vantagem o custo de 1 centavo por quilômetro rodado.

Com tecnologia chinesa, o scooter S800, por exemplo, é o mais interessante e possui dois motores elétricos, um em cada roda, com potência total de 800 w, cerca de 1,1 cv. Os dois motores funcionam em conjunto ou separados. Na última opção, há um seletor no punho esquerdo para que o piloto escolha qual dos dois propulsores deseja usar. Com autonomia de 55 km, a S800 permite 2 mil ciclos de carga e, depois, basta comprar nova bateria por R$ 250. O tempo de recarga é de oito horas.

É claro que um scooter de 80 kg e quase um 1 cv não tem como chegar a desempenho empolgante e a máxima de 45 km/h indica muito bem isso. Mas, para quem trabalha perto ou usa o scooter para circular em condomínios, o modelo da Motor Z se destaca.

A curto prazo, o preço de R$ 5.170 não á tão vantajoso, mas quando se põe na ponta do lápis os valores de consumo, a relação custo/benefício se torna uma das melhores do mercado.

Mas tem alguns senões

Os mais fortinhos podem esquecer este scooter, pois o modelo foi projetado para levar pilotos de até 90 kg.

Os freios, por sua vez, são a tambor na duas rodas, suficientes para segurar a contento a pouca disposição do S800. A partida é, claro, é elétrica e a posição de pilotar não é das piores. A Altura em relação ao solo de 77 cm facilita o acesso ao banco e os 1,89 metros de comprimento e os 72 cm de largura facilitam as manobras.

Quem anda deve ter a consciência que a falta de potência pode ser perigosa em vias expressas e estradas.

Fonte: O Dia

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